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Chefe do Exército egípcio pede rápida transição para eleição

Transição ocorreria de modo que seja possível restaurar a estabilidade no país

Membro da Irmandade Muçulmana grita palavras de ordem durante protesto contra os militares e o ministro do Interior próxima à praça Rabaa al-Adawiya, no distrito de Nasr City, Cairo (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 22h12.

Cairo - O chefe do Exército do Egito pediu nesta terça-feira uma rápida transição para as eleições, de modo que seja possível restaurar a estabilidade no país, ao mesmo tempo que partidários do presidente islamista Mohamed Mursi , destituído pelos militares, promoviam ousados protestos clamando pelo fim do "governo militar".

O Egito tem atravessado um período de turbulência desde que o Exército removeu Mursi do poder, em 3 de julho, depois de manifestações de massa contra seu governo.

As tensões políticas e um forte aumento dos ataques de militantes islamistas têm prejudicado o turismo e afastado os investimentos do Egito, o mais populoso Estado árabe, que depende pesadamente de ajuda dos Estados Unidos.

Em declarações a soldados e policiais em um seminário, o chefe do Exército, Abdel Fattah al-Sisi, "pediu que todos estejam verdadeiramente conscientes do tamanho do problema enfrentado pela sociedade, o qual requer que se apresse o fim da fase de transição", afirmou uma página oficial do Exército no Facebook.

Em uma referência ao ano em que Mursi esteve no poder, Sisi condenou o que disse serem tentativas de distorcer "uma experiência de governo que fracassou no atendimento das demandas do povo egípcio".

Depois de derrubar Mursi, os militares instalaram no poder um governo interino e anunciaram um "mapa" para a transição rumo a uma nova eleição. A Irmandade Muçulmana acusou os militares de terem dado um golpe que removeu o primeiro presidente escolhido em eleições livres no Egito.

O ministro de Relações Exteriores, Nabil Fahmy, disse na semana passada que a fase de transição do governo deveria acabar "até a próxima primavera".

Desde a destituição de Mursi, as forças de segurança mataram centenas de partidários dele e prenderam os principais líderes da Irmandade Muçulmana, medidas que reduziram drasticamente a amplitude dos protestos.

Cerca de cem partidários de Mursi protestaram nesta terça-feira na Praça Tahrir, no Cairo, pela primeira vez desde que o Exército o removeu do poder em julho, arriscando-se a provocar a ira das forças de segurança, que vêm mantendo estreita vigilância na área.

Os manifestantes gritavam "Abaixo o governo militar".

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Cairo - O chefe do Exército do Egito pediu nesta terça-feira uma rápida transição para as eleições, de modo que seja possível restaurar a estabilidade no país, ao mesmo tempo que partidários do presidente islamista Mohamed Mursi , destituído pelos militares, promoviam ousados protestos clamando pelo fim do "governo militar".

O Egito tem atravessado um período de turbulência desde que o Exército removeu Mursi do poder, em 3 de julho, depois de manifestações de massa contra seu governo.

As tensões políticas e um forte aumento dos ataques de militantes islamistas têm prejudicado o turismo e afastado os investimentos do Egito, o mais populoso Estado árabe, que depende pesadamente de ajuda dos Estados Unidos.

Em declarações a soldados e policiais em um seminário, o chefe do Exército, Abdel Fattah al-Sisi, "pediu que todos estejam verdadeiramente conscientes do tamanho do problema enfrentado pela sociedade, o qual requer que se apresse o fim da fase de transição", afirmou uma página oficial do Exército no Facebook.

Em uma referência ao ano em que Mursi esteve no poder, Sisi condenou o que disse serem tentativas de distorcer "uma experiência de governo que fracassou no atendimento das demandas do povo egípcio".

Depois de derrubar Mursi, os militares instalaram no poder um governo interino e anunciaram um "mapa" para a transição rumo a uma nova eleição. A Irmandade Muçulmana acusou os militares de terem dado um golpe que removeu o primeiro presidente escolhido em eleições livres no Egito.

O ministro de Relações Exteriores, Nabil Fahmy, disse na semana passada que a fase de transição do governo deveria acabar "até a próxima primavera".

Desde a destituição de Mursi, as forças de segurança mataram centenas de partidários dele e prenderam os principais líderes da Irmandade Muçulmana, medidas que reduziram drasticamente a amplitude dos protestos.

Cerca de cem partidários de Mursi protestaram nesta terça-feira na Praça Tahrir, no Cairo, pela primeira vez desde que o Exército o removeu do poder em julho, arriscando-se a provocar a ira das forças de segurança, que vêm mantendo estreita vigilância na área.

Os manifestantes gritavam "Abaixo o governo militar".

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