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Chefe de polícia de Chicago é destituído após protestos

O policial Jason Van Dyke foi acusado há uma semana de assassinato em primeiro grau na morte de Laquan McDonald, em 2014

Garry McCarthy, ex-superintendente da polícia de Chicago: ele renunciou ao cargo (Jim Young/Files/REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 08h46.

Chicago - O chefe da polícia de Chicago foi destituído na terça-feira, depois de dias de protesto contra os 16 disparos de um policial branco contra um adolescente negro e a recusa do departamento, por mais de um ano, de apresentar um vídeo da morte.

O prefeito Rahm Emanuel anunciou durante uma coletiva de imprensa que pediu a Garry McCarthy, superintendente da polícia desde maio de 2011, que renunciasse ao cargo. Emanuel também afirmou que estava criando uma nova força-tarefa de corregedoria de polícia.

O policial branco Jason Van Dyke foi acusado há uma semana de assassinato em primeiro grau na morte de Laquan McDonald, em 2014. O vídeo gravado pela câmera do painel de um carro de patrulha foi divulgado nesse mesmo dia.

Assassinatos de homens negros por policiais, principalmente brancos, têm provocado manifestações de protesto há cerca de dois anos em cidades norte-americanas, alimentando um debate nacional sobre relações raciais e abordagens policiais.

Emanuel, um democrata e ex-chefe de gabinete do presidente Barack Obama, disse ser responsável pelo que aconteceu no caso, tanto quanto o superintendente da polícia. Ele declarou que a criação da força-tarefa visa reconstruir a confiança no departamento de polícia de uma das maiores cidades do país.

O prefeito afirmou que a situação de McCarthy estava “desviando a atenção”. Em um editorial na terça-feira, o Chicago Sun-Times pediu a renúncia de McCarthy e representantes negros na Câmara Municipal da cidade e manifestantes também vinham reivindicando sua saída do cargo.

Cerca de 150 manifestantes aguentaram temperaturas quase congelantes diante da sede da polícia de Chicago na terça-feira à noite, em um protesto liderado pelo braço local do grupo As Vidas dos Negros Importam.

"Nós construímos um movimento de resistência e para colocar pressão nos mais altos cargos, tanto no departamento de polícia como na prefeitura", disse o manifestante Damon Williams, de 23 anos. "Esta é uma luta muito longa e temos muito trabalho a fazer".

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O prefeito Rahm Emanuel anunciou durante uma coletiva de imprensa que pediu a Garry McCarthy, superintendente da polícia desde maio de 2011, que renunciasse ao cargo. Emanuel também afirmou que estava criando uma nova força-tarefa de corregedoria de polícia.

O policial branco Jason Van Dyke foi acusado há uma semana de assassinato em primeiro grau na morte de Laquan McDonald, em 2014. O vídeo gravado pela câmera do painel de um carro de patrulha foi divulgado nesse mesmo dia.

Assassinatos de homens negros por policiais, principalmente brancos, têm provocado manifestações de protesto há cerca de dois anos em cidades norte-americanas, alimentando um debate nacional sobre relações raciais e abordagens policiais.

Emanuel, um democrata e ex-chefe de gabinete do presidente Barack Obama, disse ser responsável pelo que aconteceu no caso, tanto quanto o superintendente da polícia. Ele declarou que a criação da força-tarefa visa reconstruir a confiança no departamento de polícia de uma das maiores cidades do país.

O prefeito afirmou que a situação de McCarthy estava “desviando a atenção”. Em um editorial na terça-feira, o Chicago Sun-Times pediu a renúncia de McCarthy e representantes negros na Câmara Municipal da cidade e manifestantes também vinham reivindicando sua saída do cargo.

Cerca de 150 manifestantes aguentaram temperaturas quase congelantes diante da sede da polícia de Chicago na terça-feira à noite, em um protesto liderado pelo braço local do grupo As Vidas dos Negros Importam.

"Nós construímos um movimento de resistência e para colocar pressão nos mais altos cargos, tanto no departamento de polícia como na prefeitura", disse o manifestante Damon Williams, de 23 anos. "Esta é uma luta muito longa e temos muito trabalho a fazer".

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