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Chefe de governo de Hong Kong defende sistema eleitoral

O chefe do Executivo ressaltou a melhora que representa o sistema aprovado por Pequim para as eleições de 2017


	Manifestante próximo à imagem do chefe executivo de Hong Kong, Leung Chung-ying
 (REUTERS/Carlos Barria)

Manifestante próximo à imagem do chefe executivo de Hong Kong, Leung Chung-ying (REUTERS/Carlos Barria)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 09h17.

Hong Kong - O chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chung-ying, ressaltou nesta quarta-feira a melhora que representa o sistema aprovado por Pequim para as eleições de 2017, que garante que cada pessoa "terá um voto", apesar dos cidadãos serem obrigados a escolher entre candidatos definidos previamente pelo regime.

"É compreensível que muita gente diferente tenha diferentes opiniões sobre o sistema desejável. Mas é melhor ter sufrágio universal do que não ter. É definitivamente melhor que o líder local seja eleito por cinco milhões de eleitores do que por 1.200 pessoas", defendeu Leung durante a cerimônia de hasteamento da bandeira pelo Dia Nacional da China.

Milhares de manifestantes ocuparam nesta terça-feira as ruas do território, e nesta quarta-feira continuaram protestando e pedindo democracia real, embora em menor número.

Um protesto silencioso, liderado por estudantes do ensino médio agrupados na organização Scholarism, marcou o hasteamento da bandeira, uma das celebrações pelo Dia Nacional da China realizadas em Hong Kong apesar dos protestos.

O grupo de alunos deu às costas à bandeira em sinal de protesto. Com as mãos para o alto em forma de cruz, e com as fitas amarelas em suas roupas, outro símbolo deste protesto, os membros do Scholarism permaneceram calados durante alguns segundos.

Entre os membros do grupo ativista estava Joshua Wong, o jovem líder estudantil de 17 anos detido no sábado passado libertado no dia seguinte.

Entre os presentes, além disso, estavam pessoas que apoiam o Executivo local e que gritaram palavras de ordem a favor de Leung Chung-ying

Apesar do número de manifestantes ser menor na manhã de hoje, ao longo do dia mais ativistas vão se juntando aos protestos. Nesta quarta-feira é feriado em função do aniversário de 65 anos da chegada ao poder na China do Partido Comunista e por isso se espera grandes concentrações em Hong Kong.

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