Strauss-Kahn em 1 de julho, quando foi libertado da prisão domiciliar (Mario Tama/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2011 às 17h53.
São Paulo - O responsável pela segurança do grupo hoteleiro Accor, que avisou na noite de 14 de maio as autoridades francesas da prisão em Nova York de Dominique Strauss-Kahn, negou em entrevista ao diário Journal du Dimanche a tese de um complô preparado em Paris.
"Imaginar que poderíamos ter influenciado, a partir de Paris, a polícia nova-iorquina é algo delirante", protestou René-Georges Querry, responsável pela segurança do grupo Accor, proprietário do Sofitel, onde uma camareira acusou Strauss-Kahn de estupro.
Há alguns dias René-Georges Querry explicou à AFP que depois de ter se interado da prisão de Strauss-Kahn, ligou para o Palácio do Eliseu "pouco depois das 23h45 (horário francês) para falar com Ange Mancini", coordenador nacional dos serviços de inteligência.
Segundo uma fonte próxima ao caso, Ange Mancini avisou o chefe de gabinete de Nicolas Sarkozy, Christian Fémont.