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Chavismo amplia domínio, mas perde em Caracas

O chavismo assegurou 196 das 335 prefeituras em disputa na eleição deste domingo, enquanto a opositora Mesa da Unidade Democrática garantiu 53

Homem deposita voto em urna na Venezuela: em termos de voto absoluto, com dois terços dos votos apurados, a diferença entre governo e oposição voltou a se estreitar (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

Homem deposita voto em urna na Venezuela: em termos de voto absoluto, com dois terços dos votos apurados, a diferença entre governo e oposição voltou a se estreitar (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 05h23.

Caracas - O chavismo tinha assegurado, no começo da madrugada desta segunda, 09, no Brasil, 196 das 335 prefeituras em disputa na eleição deste domingo (08). A opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) havia garantido 53. Outros partidos elegeram 8 prefeitos. A apuração nos 78 municípios restantes estava tão apertada que não havia como declarar um vencedor.

No entanto, apesar do maior número de prefeituras conquistadas, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) teve de amargar duas derrotas significativas: a primeira, no principal prêmio da rodada eleitoral de domingo, a MUD elegeu outra vez Antonio Ledezma para o governo metropolitano de Caracas; a segunda, teve de assistir à oposição conquistar a prefeitura de Barinas, no quintal político da família de Hugo Chávez.

Em termos de voto absoluto, com dois terços dos votos apurados, a diferença entre governo e oposição voltou a se estreitar. O PSUV obteve 44,16% (4.584.477 votos) e a MUD 40,5% (4.252.080).

Diante das muitas interpretações que o resultado das eleições municipais poderia provocar, o governo venezuelano buscava nas últimas horas dissociar a votação de uma espécie de referendo sobre a administração de Nicolás Maduro. "Ninguém está com o futuro político em jogo aqui. O que está em jogo é o poder nos municípios", disse.

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