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Chávez reconhece em discurso que ainda deve vencer o câncer

O presidente indicou que a operação foi "profunda", de mais de seis horas, e que se entregou a Deus, à ciência e "em última instância ao amor e paixão do povo"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2011 às 21h41.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, reconheceu nesta segunda-feira que ainda não ganhou a batalha contra o câncer, mas assegurou que vencerá a doença junto com o povo venezuelano, no dia que retornou ao país após quase um mês ausente.

"Que ninguém pense que minha presença aqui neste dia 4 de julho signifique que ganhamos a batalha. Não. Começamos a vencer o mal que se incubou em meu corpo", disse do Palácio de Miraflores, perante milhares de seguidores que recebeu o líder com aplausos.

Vestido com traje militar e com boina vermelha, acompanhado por suas duas filhas e posteriormente também por seu irmão Adán, explicou que no dia 20 de junho extraiu o tumor cancerígeno e esteve em terapia intensiva até o dia 24, apesar de não ter detalhado o tipo de câncer.

"Esta nova batalha também ganharemos e a ganharemos juntos", indicou o líder em um discurso de meia hora, na qual mostrou o crucifixo que usou no dia 13 de abril de 2002 no seu retorno a Caracas após superar o golpe de Estado que durante quase 48 horas o afastou do poder.

O presidente indicou que a operação foi "profunda", de mais de seis horas, e que se entregou a Deus, à ciência e "em última instância ao amor e paixão do povo".

Seguindo com sua doença, disse que superou a primeira etapa da recuperação e inicia agora uma segunda fase de tratamento complementar, por isso que pediu compreensão do povo e afirmou que agora tem que seguir um plano restrito "passo a passo".

As palavras de Chávez coroaram uma jornada que começou de madrugada com sua chegada surpreendente ao país.

Após declarar suas primeiras impressões ao canal de televisão "VTV" manifestando sua alegria por estar outra vez em casa, o presidente despachou de "bom ânimo" com seu vice-presidente, Elías Jaua.


Chávez está "animado, com muito entusiasmo e com muita vontade de seguir na batalha por sua plena recuperação", disse Jaua ao canal estatal de televisão "VTV", após a chegada do presidente ao país.

A chegada do presidente aconteceu quando a Venezuela se prepara para celebrar na terça-feira, o Bicentenário, uma festividade na qual declarou que não poderá participar.

Chávez deixou Venezuela no último dia 5 de junho para viajar ao Brasil em uma viagem que o levou, além disso, ao Equador, o dia 7, para chegar depois a Havana, o dia 8.

Ali foi submetido a uma operação de um abscesso pélvico e no processo de recuperação foi encontrado um tumor que foi extraído "a tempo" e "completo", segundo indicou no fim de semana passado o chanceler, Nicolás Maduro.

O presidente da Venezuela anunciou sua doença na quinta-feira passada em mensagem à nação, e desde então se publicaram várias fotografias e imagens de encontros com o líder cubano, Fidel Castro; com suas filhas, e com seus colaboradores mas não se informou sobre quando retornaria.

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Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, reconheceu nesta segunda-feira que ainda não ganhou a batalha contra o câncer, mas assegurou que vencerá a doença junto com o povo venezuelano, no dia que retornou ao país após quase um mês ausente.

"Que ninguém pense que minha presença aqui neste dia 4 de julho signifique que ganhamos a batalha. Não. Começamos a vencer o mal que se incubou em meu corpo", disse do Palácio de Miraflores, perante milhares de seguidores que recebeu o líder com aplausos.

Vestido com traje militar e com boina vermelha, acompanhado por suas duas filhas e posteriormente também por seu irmão Adán, explicou que no dia 20 de junho extraiu o tumor cancerígeno e esteve em terapia intensiva até o dia 24, apesar de não ter detalhado o tipo de câncer.

"Esta nova batalha também ganharemos e a ganharemos juntos", indicou o líder em um discurso de meia hora, na qual mostrou o crucifixo que usou no dia 13 de abril de 2002 no seu retorno a Caracas após superar o golpe de Estado que durante quase 48 horas o afastou do poder.

O presidente indicou que a operação foi "profunda", de mais de seis horas, e que se entregou a Deus, à ciência e "em última instância ao amor e paixão do povo".

Seguindo com sua doença, disse que superou a primeira etapa da recuperação e inicia agora uma segunda fase de tratamento complementar, por isso que pediu compreensão do povo e afirmou que agora tem que seguir um plano restrito "passo a passo".

As palavras de Chávez coroaram uma jornada que começou de madrugada com sua chegada surpreendente ao país.

Após declarar suas primeiras impressões ao canal de televisão "VTV" manifestando sua alegria por estar outra vez em casa, o presidente despachou de "bom ânimo" com seu vice-presidente, Elías Jaua.


Chávez está "animado, com muito entusiasmo e com muita vontade de seguir na batalha por sua plena recuperação", disse Jaua ao canal estatal de televisão "VTV", após a chegada do presidente ao país.

A chegada do presidente aconteceu quando a Venezuela se prepara para celebrar na terça-feira, o Bicentenário, uma festividade na qual declarou que não poderá participar.

Chávez deixou Venezuela no último dia 5 de junho para viajar ao Brasil em uma viagem que o levou, além disso, ao Equador, o dia 7, para chegar depois a Havana, o dia 8.

Ali foi submetido a uma operação de um abscesso pélvico e no processo de recuperação foi encontrado um tumor que foi extraído "a tempo" e "completo", segundo indicou no fim de semana passado o chanceler, Nicolás Maduro.

O presidente da Venezuela anunciou sua doença na quinta-feira passada em mensagem à nação, e desde então se publicaram várias fotografias e imagens de encontros com o líder cubano, Fidel Castro; com suas filhas, e com seus colaboradores mas não se informou sobre quando retornaria.

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