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Chávez recebe parte de seu gabinete em Cuba, diz vice

Estado do presidente venezuelano teria evoluído "favoravelmente" nos últimos dias, afirmou o governo do país

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 17h25.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez , recebeu em Cuba parte de seu gabinete, disse nesta terça-feira o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, indicando que o líder socialista "vai subindo a ladeira" após sofrer várias complicações numa delicada operação realizada em dezembro para combater o câncer.

Chávez está há mais de um mês em Havana e não pôde participar da posse do mandato para o qual foi reeleito em outubro, apesar de a constituição venezuelana determinar que a cerimônia devia ter ocorrido em 10 de janeiro. Sua ausência alimentou dúvidas sobre sua capacidade real de seguir à frente do país.

"Nosso comandante está na batalha. Vimos ele ontem (segunda-feira)", disse Maduro durante evento com governadores eleitos em dezembro.

"Poderíamos dizer que o nosso comandante vai subindo a ladeira, vai avançando", acrescentou.

Maduro, o ministro do Petróleo, Rafael Ramírez; o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello; a procuradora Cilia Flores; e o irmão do presidente, Adán Chávez, chegaram a Caracas na noite de segunda-feira após uma visita de vários dias a Havana, onde receberam os presidentes de Argentina e Peru.


Segundo a informação mais recente do governo, no domingo, a saúde de Chávez evoluiu "favoravelmente" nos últimos dias após uma severa infecção que desencadeou uma insuficiência respiratória.

Diante da ausência de Chávez, que não é visto nem ouvido em público desde sua partida há mais de um mês, o vice-presidente e chanceler formou um grupo de comando junto a Ramírez e Cabello, que após ser ratificado no cargo ficaria responsável por uma eventual transição se for decretada a ausência absoluta do presidente.

Chávez indicou Maduro como seu herdeiro político antes de ir a Havana para se submeter à quarta cirurgia em 18 meses. Numa revelação inesperada, o presidente fez um apelo aos venezuelanos para que apoiem seu sucessor se novas eleições presidenciais tiverem de ser convocadas.

O máximo tribunal do país sul-americano decidiu na semana passada que embora o presidente ainda não tenha assumido o cargo para o período 2013-2019, o vice-presidente e os ministros, que estão à frente do governo durante sua ausência, continuam em suas funções.


O governo tentou se mostrar ativo durante a prolongada ausência do mandatário, com a inauguração de obras e a celebração de atos públicos, mas a oposição insiste que tanto o vice como os ministros terminaram seu mandato em 10 de janeiro.

"Nosso compromisso é trabalhar com confiança, serenidade, com a mesma coragem do presidente Chávez para enfrentar as dificuldades... não estamos improvisando nada", acrescentou Maduro.

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Chávez está há mais de um mês em Havana e não pôde participar da posse do mandato para o qual foi reeleito em outubro, apesar de a constituição venezuelana determinar que a cerimônia devia ter ocorrido em 10 de janeiro. Sua ausência alimentou dúvidas sobre sua capacidade real de seguir à frente do país.

"Nosso comandante está na batalha. Vimos ele ontem (segunda-feira)", disse Maduro durante evento com governadores eleitos em dezembro.

"Poderíamos dizer que o nosso comandante vai subindo a ladeira, vai avançando", acrescentou.

Maduro, o ministro do Petróleo, Rafael Ramírez; o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello; a procuradora Cilia Flores; e o irmão do presidente, Adán Chávez, chegaram a Caracas na noite de segunda-feira após uma visita de vários dias a Havana, onde receberam os presidentes de Argentina e Peru.


Segundo a informação mais recente do governo, no domingo, a saúde de Chávez evoluiu "favoravelmente" nos últimos dias após uma severa infecção que desencadeou uma insuficiência respiratória.

Diante da ausência de Chávez, que não é visto nem ouvido em público desde sua partida há mais de um mês, o vice-presidente e chanceler formou um grupo de comando junto a Ramírez e Cabello, que após ser ratificado no cargo ficaria responsável por uma eventual transição se for decretada a ausência absoluta do presidente.

Chávez indicou Maduro como seu herdeiro político antes de ir a Havana para se submeter à quarta cirurgia em 18 meses. Numa revelação inesperada, o presidente fez um apelo aos venezuelanos para que apoiem seu sucessor se novas eleições presidenciais tiverem de ser convocadas.

O máximo tribunal do país sul-americano decidiu na semana passada que embora o presidente ainda não tenha assumido o cargo para o período 2013-2019, o vice-presidente e os ministros, que estão à frente do governo durante sua ausência, continuam em suas funções.


O governo tentou se mostrar ativo durante a prolongada ausência do mandatário, com a inauguração de obras e a celebração de atos públicos, mas a oposição insiste que tanto o vice como os ministros terminaram seu mandato em 10 de janeiro.

"Nosso compromisso é trabalhar com confiança, serenidade, com a mesma coragem do presidente Chávez para enfrentar as dificuldades... não estamos improvisando nada", acrescentou Maduro.

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