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Chávez passa por operação bem-sucedida em Cuba

O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, informou em cadeia de rádio e televisão que a operação fora um sucesso e que o líder já estava em seu quarto

Mulher segura um boneco de Hugo Chávez em meio à multidão que reza pela saúde do presidente em Caracas ( REUTERS / Carlos Garcia Rawlins)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 07h23.

Caracas- O presidente da Venezuela , Hugo Chávez, se submeteu nesta terça-feira a uma "bem-sucedida" cirurgia de mais de seis horas na luta que trava contra o câncer em Havana, após uma jornada na qual seus mais próximos colaboradores viveram momentos de tensão.

O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, designado por Chávez para continuar o processo revolucionário caso ele não possa seguir no comando do país, informou em cadeia de rádio e televisão que a operação fora um sucesso e que o líder já estava em seu quarto.

"Podemos dizer a esta hora, depois de ter se passado mais de seis horas da operação, que a cirurgia foi concluída", indicou Maduro, referindo-se ao procedimento como uma "intervenção cirúrgica corretiva da lesão que reincidiu no mesmo lugar das antigas lesões".

Acompanhado pelo Gabinete do Governo de Chávez em sua totalidade, o vice-presidente reconheceu que durante a jornada houve "momentos de preocupação, momentos complexos de tensão, de acompanhamento e de "oração" pela saúde do presidente venezuelano, de 58 anos e desde 1999 no poder.

Maduro precisou que Chávez "já se encontra em seu quarto iniciando os tratamentos especiais" sob a atenção de "diversos médicos e especialistas de nosso país, de Cuba e de outras partes do mundo".

O vice-presidente indicou que a etapa pós-operatória, da qual não ofereceu detalhes, "irá durar vários dias" e que o Governo informará diariamente sobre a evolução do quadro de saúde do presidente.


"Queremos agradecer por todo o amor, o puro amor, o maior amor que a boa gente desta terra venezuelana dedicou com sua oração para que essa operação ocorresse corretamente e de maneira bem-sucedida", assinalou, antes de pedir a adversários e opositores que respeitem a dor dos seguidores do presidente.

"Já basta, que cessem o veneno e o ódio contra o comandante Chávez, por favor. Já basta, respeitem o presidente Chávez, respeitem a tristeza e a dor de um povo livre que se fez digno sob o comando e a batuta deste grande homem", sustentou.

Maduro assinalou que durante a jornada esteve em comunicação permanente com os médicos e com os familiares de Chávez em Barinas, terra natal do presidente, e em Cuba, onde estão seus filhos, netos e alguns de seus mais próximos colaboradores.

"Felizmente, essa humanidade gigante do nosso comandante outra vez demonstra sua fortaleza", indicou.

Chávez chegou a Havana na madrugada de segunda-feira após ter informado que se submeteria de maneira "absolutamente necessária" a uma nova operação em decorrência do câncer detectado na região pélvica há 18 meses.

Pela primeira vez, o líder venezuelano contemplou a possibilidade de não poder exercer a Presidência a partir de 10 de janeiro, quando se inicia o mandato para o período 2013-2019.


Nas primeiras horas do dia, o ministro da Comunicação, Ernesto Villegas, informou que o presidente amanheceu "com muita força e inspiração, com a mente sempre focada no bem-estar do povo e no destino da pátria".

Após esse anúncio, Maduro e os demais ministros lideraram uma missa pública em uma praça central de Caracas, onde várias centenas de seguidores de Chávez permaneciam em vigília.

Os presentes rezaram e posteriormente cantaram o hino nacional, enquanto expressões religiosas se repetiram ao longo do dia em diferentes pontos da Venezuela, antes e depois da operação.

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Caracas- O presidente da Venezuela , Hugo Chávez, se submeteu nesta terça-feira a uma "bem-sucedida" cirurgia de mais de seis horas na luta que trava contra o câncer em Havana, após uma jornada na qual seus mais próximos colaboradores viveram momentos de tensão.

O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, designado por Chávez para continuar o processo revolucionário caso ele não possa seguir no comando do país, informou em cadeia de rádio e televisão que a operação fora um sucesso e que o líder já estava em seu quarto.

"Podemos dizer a esta hora, depois de ter se passado mais de seis horas da operação, que a cirurgia foi concluída", indicou Maduro, referindo-se ao procedimento como uma "intervenção cirúrgica corretiva da lesão que reincidiu no mesmo lugar das antigas lesões".

Acompanhado pelo Gabinete do Governo de Chávez em sua totalidade, o vice-presidente reconheceu que durante a jornada houve "momentos de preocupação, momentos complexos de tensão, de acompanhamento e de "oração" pela saúde do presidente venezuelano, de 58 anos e desde 1999 no poder.

Maduro precisou que Chávez "já se encontra em seu quarto iniciando os tratamentos especiais" sob a atenção de "diversos médicos e especialistas de nosso país, de Cuba e de outras partes do mundo".

O vice-presidente indicou que a etapa pós-operatória, da qual não ofereceu detalhes, "irá durar vários dias" e que o Governo informará diariamente sobre a evolução do quadro de saúde do presidente.


"Queremos agradecer por todo o amor, o puro amor, o maior amor que a boa gente desta terra venezuelana dedicou com sua oração para que essa operação ocorresse corretamente e de maneira bem-sucedida", assinalou, antes de pedir a adversários e opositores que respeitem a dor dos seguidores do presidente.

"Já basta, que cessem o veneno e o ódio contra o comandante Chávez, por favor. Já basta, respeitem o presidente Chávez, respeitem a tristeza e a dor de um povo livre que se fez digno sob o comando e a batuta deste grande homem", sustentou.

Maduro assinalou que durante a jornada esteve em comunicação permanente com os médicos e com os familiares de Chávez em Barinas, terra natal do presidente, e em Cuba, onde estão seus filhos, netos e alguns de seus mais próximos colaboradores.

"Felizmente, essa humanidade gigante do nosso comandante outra vez demonstra sua fortaleza", indicou.

Chávez chegou a Havana na madrugada de segunda-feira após ter informado que se submeteria de maneira "absolutamente necessária" a uma nova operação em decorrência do câncer detectado na região pélvica há 18 meses.

Pela primeira vez, o líder venezuelano contemplou a possibilidade de não poder exercer a Presidência a partir de 10 de janeiro, quando se inicia o mandato para o período 2013-2019.


Nas primeiras horas do dia, o ministro da Comunicação, Ernesto Villegas, informou que o presidente amanheceu "com muita força e inspiração, com a mente sempre focada no bem-estar do povo e no destino da pátria".

Após esse anúncio, Maduro e os demais ministros lideraram uma missa pública em uma praça central de Caracas, onde várias centenas de seguidores de Chávez permaneciam em vigília.

Os presentes rezaram e posteriormente cantaram o hino nacional, enquanto expressões religiosas se repetiram ao longo do dia em diferentes pontos da Venezuela, antes e depois da operação.

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