Chávez chega a Cuba, onde passará por quarta cirurgia
O presidente venezuelano foi recebido em Cuba pelo presidente cubano Raúl Castro
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 19h53.
Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez , regressou segunda-feira a Cuba, onde será submetido a uma nova cirurgia contra um câncer. Chávez admitiu que o procedimento tem de ser feito com urgência na tentativa de combater a doença. Será a quarta cirurgia de Chávez contra o câncer em um ano e meio.
O presidente não entregou, mas "delegou" o poder ao vice-presidente eleito Nicolás Maduro. Chávez foi eleito em outubro para um quarto mandato presidencial, entre 2013 e 2019. Se o presidente não puder assumir o cargo, novas eleições deverão ser convocadas. O bolivariano deixou Caracas pela madrugada e chegou a Havana de manhã, onde foi recebido no aeroporto pelo presidente cubano Raúl Castro.
Durante um debate que ocorreu no domingo na Assembleia Nacional, alguns deputados da oposição exigiram que a ausência temporária do presidente fosse declarada e que o poder fosse transferido ao vice-presidente. Essa possibilidade, contudo, foi descartada.
A Constituição venezuelana prevê que quando ocorre uma "ausência absoluta" do presidente eleito, antes da posse (marcada para março de 2013), "ocorrerá uma nova eleição" nos "trinta dias consecutivos seguintes". No período de eleição e passagem do poder para o novo presidente, "o presidente da Assembleia Nacional" é o encarregado do poder executivo.
A partida de Chávez, no meio da madrugada, foi anunciada por uma mensagem postada no Twitter pelo ministro de Comunicação Ernesto Villegas, que disse que o avião com o líder venezuelano havia decolado do aeroporto de Maiquetía com direção a Havana.
"Eu acabei de dar um abraço no comandante Chávez em Maiquetía e disse a ele 'vá e volte'. Ele respondeu, 'claro que voltarei'", twitou, por sua vez, o ex-vice-presidente Elias Jaua.
Esta será a quarta vez que o presidente venezuelano, reeleito em outubro, passará por uma cirurgia desde que foi diagnosticado com câncer no ano passado. Chávez mais uma vez manteve mistério sobre o tipo de câncer que sofre e quando ocorrerá a cirurgia.
Mas desta vez havia um tom mais ameaçador na voz de Chávez, que pela primeira vez falou sobre a possibilidade de sucessão, nomeando o ministro de Relações Exteriores e vice-presidente Nicolas Maduro como seu herdeiro político favorito. O presidente do Equador, Rafael Correa, escreveu no Twitter na manhã de hoje que visitará Chávez em Havana amanhã ou na quarta-feira. "Bom dia para todos. Parto a Havana para visitar o presidente Chávez, toda a Pátria Grande está com ele", escreveu o equatoriano.
Chávez falou sobre sua cirurgia na noite de sábado, pouco após ter retornado de um período de dez dias de tratamento em Cuba.
O anúncio chocou a população, que se acostumou a vê-lo como um homem infatigável e loquaz. Chávez, de 58 anos, disse que estava livre do câncer após ser diagnosticado e tratado da doença no ano passado. Mas no sábado ele anunciou que "células malignas" haviam retornado e ele precisa de mais uma intervenção cirúrgica.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez , regressou segunda-feira a Cuba, onde será submetido a uma nova cirurgia contra um câncer. Chávez admitiu que o procedimento tem de ser feito com urgência na tentativa de combater a doença. Será a quarta cirurgia de Chávez contra o câncer em um ano e meio.
O presidente não entregou, mas "delegou" o poder ao vice-presidente eleito Nicolás Maduro. Chávez foi eleito em outubro para um quarto mandato presidencial, entre 2013 e 2019. Se o presidente não puder assumir o cargo, novas eleições deverão ser convocadas. O bolivariano deixou Caracas pela madrugada e chegou a Havana de manhã, onde foi recebido no aeroporto pelo presidente cubano Raúl Castro.
Durante um debate que ocorreu no domingo na Assembleia Nacional, alguns deputados da oposição exigiram que a ausência temporária do presidente fosse declarada e que o poder fosse transferido ao vice-presidente. Essa possibilidade, contudo, foi descartada.
A Constituição venezuelana prevê que quando ocorre uma "ausência absoluta" do presidente eleito, antes da posse (marcada para março de 2013), "ocorrerá uma nova eleição" nos "trinta dias consecutivos seguintes". No período de eleição e passagem do poder para o novo presidente, "o presidente da Assembleia Nacional" é o encarregado do poder executivo.
A partida de Chávez, no meio da madrugada, foi anunciada por uma mensagem postada no Twitter pelo ministro de Comunicação Ernesto Villegas, que disse que o avião com o líder venezuelano havia decolado do aeroporto de Maiquetía com direção a Havana.
"Eu acabei de dar um abraço no comandante Chávez em Maiquetía e disse a ele 'vá e volte'. Ele respondeu, 'claro que voltarei'", twitou, por sua vez, o ex-vice-presidente Elias Jaua.
Esta será a quarta vez que o presidente venezuelano, reeleito em outubro, passará por uma cirurgia desde que foi diagnosticado com câncer no ano passado. Chávez mais uma vez manteve mistério sobre o tipo de câncer que sofre e quando ocorrerá a cirurgia.
Mas desta vez havia um tom mais ameaçador na voz de Chávez, que pela primeira vez falou sobre a possibilidade de sucessão, nomeando o ministro de Relações Exteriores e vice-presidente Nicolas Maduro como seu herdeiro político favorito. O presidente do Equador, Rafael Correa, escreveu no Twitter na manhã de hoje que visitará Chávez em Havana amanhã ou na quarta-feira. "Bom dia para todos. Parto a Havana para visitar o presidente Chávez, toda a Pátria Grande está com ele", escreveu o equatoriano.
Chávez falou sobre sua cirurgia na noite de sábado, pouco após ter retornado de um período de dez dias de tratamento em Cuba.
O anúncio chocou a população, que se acostumou a vê-lo como um homem infatigável e loquaz. Chávez, de 58 anos, disse que estava livre do câncer após ser diagnosticado e tratado da doença no ano passado. Mas no sábado ele anunciou que "células malignas" haviam retornado e ele precisa de mais uma intervenção cirúrgica.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.