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Chávez chama Obama de 'farsante' após críticas à Venezuela

A ira de Chávez foi gerada por uma entrevista com Obama publicada nesta segunda-feira pelo periódico venezuelano 'El Universal', com duras críticas ao governo

Na entrevista ao diário de Caracas, Obama afirmou que os vínculos do Governo venezuelano com Irã e Cuba 'não beneficiaram os interesses do país nem de sua gente' (Juan Barreto/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 05h47.

Caracas - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, qualificou nesta segunda-feira seu colega americano, Barack Obama, de 'farsante' e 'irresponsável' por declarações nas quais lançou uma advertência sobre as restrições aos direitos da população na Venezuela e à relação de Caracas com o Irã.

'Obama, se meta com suas coisas. Dedique-se ao seu país, onde tem praticado um desastre. Agora anda buscando votos atacando a Venezuela. Não seja tão irresponsável, menino', disse Chávez em um Conselho de Ministros transmitido pela televisão estatal.

'Farsante, Obama, você é um farsante', exclamou o líder venezuelano.

A ira de Chávez foi gerada por uma entrevista publicada nesta segunda-feira pelo periódico venezuelano 'El Universal' na qual Obama manifesta sua preocupação com algumas 'ações' do Governo da Venezuela, que, a seu entender, restringe 'os direitos do povo'.

'Na verdade, Obama, sabe o que provoca em mim? Pena, você me dá pena. Deixe-nos tranquilos, que nós somos livres e nunca mais seremos uma colônia sua', atacou Chávez.

Na entrevista ao diário de Caracas, Obama afirmou que os vínculos do Governo venezuelano com Irã e Cuba 'não beneficiaram os interesses do país nem de sua gente', e assegurou que os EUA seguirão monitorando 'de perto' as atividades iranianas, inclusive as relacionadas com a Venezuela.


O presidente americano manifestou especificamente 'grande inquietação com as medidas para restringir a liberdade de imprensa e erodir a separação de poderes' na Venezuela.

'Deixe-nos em paz, Obama, deixe-nos tranquilos. Busque seus votos lá, mas beneficiando a sua gente', respondeu Chávez, referindo-se às eleições presidenciais dos EUA, que acontecerão em 6 de novembro de 2012.

Chávez considerou ainda que o presidente dos EUA é 'a maior frustração' das comunidades negras e dos pobres americanos.

As relações entre Venezuela e EUA estão congeladas desde agosto do ano passado, quando Caracas decidiu retirar seu consentimento ao nome de Larry Palmer como embaixador americano, no que Washington respondeu com a retirada do visto do embaixador venezuelano no país, Bernardo Álvarez.

Outro incidente que esfriou ainda mais as relações foi o anúncio americano, em maio deste ano, de promover sanções contra a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) por suas relações em matéria energética com o Irã. EFE

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'Obama, se meta com suas coisas. Dedique-se ao seu país, onde tem praticado um desastre. Agora anda buscando votos atacando a Venezuela. Não seja tão irresponsável, menino', disse Chávez em um Conselho de Ministros transmitido pela televisão estatal.

'Farsante, Obama, você é um farsante', exclamou o líder venezuelano.

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'Na verdade, Obama, sabe o que provoca em mim? Pena, você me dá pena. Deixe-nos tranquilos, que nós somos livres e nunca mais seremos uma colônia sua', atacou Chávez.

Na entrevista ao diário de Caracas, Obama afirmou que os vínculos do Governo venezuelano com Irã e Cuba 'não beneficiaram os interesses do país nem de sua gente', e assegurou que os EUA seguirão monitorando 'de perto' as atividades iranianas, inclusive as relacionadas com a Venezuela.


O presidente americano manifestou especificamente 'grande inquietação com as medidas para restringir a liberdade de imprensa e erodir a separação de poderes' na Venezuela.

'Deixe-nos em paz, Obama, deixe-nos tranquilos. Busque seus votos lá, mas beneficiando a sua gente', respondeu Chávez, referindo-se às eleições presidenciais dos EUA, que acontecerão em 6 de novembro de 2012.

Chávez considerou ainda que o presidente dos EUA é 'a maior frustração' das comunidades negras e dos pobres americanos.

As relações entre Venezuela e EUA estão congeladas desde agosto do ano passado, quando Caracas decidiu retirar seu consentimento ao nome de Larry Palmer como embaixador americano, no que Washington respondeu com a retirada do visto do embaixador venezuelano no país, Bernardo Álvarez.

Outro incidente que esfriou ainda mais as relações foi o anúncio americano, em maio deste ano, de promover sanções contra a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) por suas relações em matéria energética com o Irã. EFE

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