Chávez avisa de riscos de invasão da embaixada do Equador
O Governo de Rafael Correa outorgou na última semana asilo político a Assange
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2012 às 16h26.
Caracas - A eventual violação da embaixada do Equador em Londres, onde o fundador de Wikileaks, Julian Assange, se encontra enclausurado, "teria respostas muito contundentes", "muito fortes e muito firmes", afirmou nesta segunda-feira o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
"Quais seriam as respostas? Não vamos anunciar, mas estamos preparando. Não achem que vão fazer conosco o que antes fizeram; teriam respostas muito fortes e muito firmes", ressaltou o governante da Venezuela em um discurso televisado.
O chefe de Estado venezuelano sugeriu ao governo britânico "que pensem muito bem, já que se acabaram os tempos aqueles em que esses velhos e novos impérios faziam o que queriam. Equador não está só", completou.
O Governo de Rafael Correa outorgou na última semana asilo político a Assange ao considerar que havia falta de garantias por parte do Reino Unido e da Suécia que o fundador do Wikileaks não seria extraditado a um terceiro país, possivelmente os EUA, onde sua vida poderia correr perigo.
Assange se encontra na embaixada do Equador em Londres desde o dia 19 de junho, mas não pode deixar o local porque o governo britânico se nega a conceder um salvo-conduto.
As autoridades inglesas reiteraram sua intenção de entregar a Assange a Suécia, onde é acusado de supostos crimes sexuais.
Chávez destacou os pronunciamentos de solidariedade com o Equador da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), que no último fim de semana respaldaram Quito "perante a ameaça de violação do local de sua missão diplomática".
Além disso, o presidente venezuelano advertiu o Reino Unido sobre as Ilhas Malvinas, as quais, segundo Chávez, "não são só argentinas, são da Unasul, são sul-americanas, são latino-americanas, mas claro que sua soberania é plenamente argentina".
Caracas - A eventual violação da embaixada do Equador em Londres, onde o fundador de Wikileaks, Julian Assange, se encontra enclausurado, "teria respostas muito contundentes", "muito fortes e muito firmes", afirmou nesta segunda-feira o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
"Quais seriam as respostas? Não vamos anunciar, mas estamos preparando. Não achem que vão fazer conosco o que antes fizeram; teriam respostas muito fortes e muito firmes", ressaltou o governante da Venezuela em um discurso televisado.
O chefe de Estado venezuelano sugeriu ao governo britânico "que pensem muito bem, já que se acabaram os tempos aqueles em que esses velhos e novos impérios faziam o que queriam. Equador não está só", completou.
O Governo de Rafael Correa outorgou na última semana asilo político a Assange ao considerar que havia falta de garantias por parte do Reino Unido e da Suécia que o fundador do Wikileaks não seria extraditado a um terceiro país, possivelmente os EUA, onde sua vida poderia correr perigo.
Assange se encontra na embaixada do Equador em Londres desde o dia 19 de junho, mas não pode deixar o local porque o governo britânico se nega a conceder um salvo-conduto.
As autoridades inglesas reiteraram sua intenção de entregar a Assange a Suécia, onde é acusado de supostos crimes sexuais.
Chávez destacou os pronunciamentos de solidariedade com o Equador da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), que no último fim de semana respaldaram Quito "perante a ameaça de violação do local de sua missão diplomática".
Além disso, o presidente venezuelano advertiu o Reino Unido sobre as Ilhas Malvinas, as quais, segundo Chávez, "não são só argentinas, são da Unasul, são sul-americanas, são latino-americanas, mas claro que sua soberania é plenamente argentina".