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Chanceler cubano pede fim do embargo em cerimônia

"É grande o desafio porque nunca houve relações normais entre EUA e Cuba apesar de um século e meio de intercâmbios entre seus povos", destacou Rodríguez

Bruno Rodriguez, chanceler cubano, em cerimônia de abertura da embaixada cubana em Washington (REUTERS/Carlos Barria)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2015 às 13h47.

Washington - O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, exigiu nesta segunda-feira aos EUA o fim do embargo e a devolução do território no qual está a base naval de Guantánamo em um combativo discurso por ocasião da reabertura da embaixada cubana em Washington.

"É grande o desafio porque nunca houve relações normais entre EUA e Cuba apesar de um século e meio de intercâmbios entre seus povos", destacou Rodríguez.

O ministro das Relações Exteriores felicitou os funcionários de ambos países que participaram das negociações para a normalização das relações por terem conseguido que ondeie de novo em Washington a "bandeira da estrela solitária".

A bandeira içada no edifício que desde 1977 acolhia o Escritório de Interesses de Cuba é a mesma que foi que tirada há 54 anos quando os países romperam relações e, desde então, foi conservada por uma "família de libertadores" na Flórida e depois em um museu "antecipando que este dia chegaria", destacou Rodríguez.

"Chegamos aqui graças à condução suprema do líder Fidel Castro", destacou o representante cubano em discurso pronunciado dentro da embaixada, após o solene içamento da bandeira no exterior.

Primeiro chanceler cubano que visita Washington desde 1959, Rodríguez fez várias referências ao herói cubano José Martí e à história de "ingerência" dos Estados Unidos nos assuntos de Cuba.

O chanceler transferiu aos presentes no ato de reabertura da embaixada o "firme compromisso" do governo cubano para avançar nas relações entre os dois países, embora "sem menosprezo algum" da independência do povo cubano e "sua luta centenária pela plena autodeterminação".

"Hoje é aberta a oportunidade de voltar a fundar relações bilaterais novas e distintas frente a tudo o anterior, para isso, o governo cubano compromete toda sua vontade e pede a devolução de Guantánamo, o fim do bloqueio e o respeito da soberania de Cuba", destacou o chefe da diplomacia cubana.

Só levantando o embargo e devolvendo a base de Guantánamo "se dará sentido ao que estamos vivendo hoje", advertiu Rodríguez, que avisou que "persistir nos objetivos obsoletos (...) não ajudará ao interesse dos Estados Unidos". EFE

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Washington - O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, exigiu nesta segunda-feira aos EUA o fim do embargo e a devolução do território no qual está a base naval de Guantánamo em um combativo discurso por ocasião da reabertura da embaixada cubana em Washington.

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O ministro das Relações Exteriores felicitou os funcionários de ambos países que participaram das negociações para a normalização das relações por terem conseguido que ondeie de novo em Washington a "bandeira da estrela solitária".

A bandeira içada no edifício que desde 1977 acolhia o Escritório de Interesses de Cuba é a mesma que foi que tirada há 54 anos quando os países romperam relações e, desde então, foi conservada por uma "família de libertadores" na Flórida e depois em um museu "antecipando que este dia chegaria", destacou Rodríguez.

"Chegamos aqui graças à condução suprema do líder Fidel Castro", destacou o representante cubano em discurso pronunciado dentro da embaixada, após o solene içamento da bandeira no exterior.

Primeiro chanceler cubano que visita Washington desde 1959, Rodríguez fez várias referências ao herói cubano José Martí e à história de "ingerência" dos Estados Unidos nos assuntos de Cuba.

O chanceler transferiu aos presentes no ato de reabertura da embaixada o "firme compromisso" do governo cubano para avançar nas relações entre os dois países, embora "sem menosprezo algum" da independência do povo cubano e "sua luta centenária pela plena autodeterminação".

"Hoje é aberta a oportunidade de voltar a fundar relações bilaterais novas e distintas frente a tudo o anterior, para isso, o governo cubano compromete toda sua vontade e pede a devolução de Guantánamo, o fim do bloqueio e o respeito da soberania de Cuba", destacou o chefe da diplomacia cubana.

Só levantando o embargo e devolvendo a base de Guantánamo "se dará sentido ao que estamos vivendo hoje", advertiu Rodríguez, que avisou que "persistir nos objetivos obsoletos (...) não ajudará ao interesse dos Estados Unidos". EFE

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