Cetesb e USP Leste se reúnem para tratar de contaminação
Cetesb deve esclarecer situação de contaminação do solo da universidade, que concentra gás metano proveniente do descarte do desassoreamento do rio Tietê
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2013 às 13h53.
São Paulo – A equipe técnica da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) vai fazer uma reunião com a diretoria do Campus Ermelino Matarazzo da Universidade de São Paulo, a USP Leste, na tarde de hoje (12).
A Cetesb deve esclarecer a situação de contaminação do solo da universidade, que concentra gás metano – altamente inflamável – proveniente do descarte do desassoreamento do rio Tietê.
Temendo os riscos à saúde provocados pelo gás, professores, alunos e funcionários iniciaram ontem uma greve (11) até que o problema seja solucionado. A unidade tem 6 mil alunos e cerca de 270 docentes.
A professora de ciências da natureza e gestão ambiental Adriana Tufaile, que integra a diretoria da Associação dos Docentes da USP (Adusp), reclamou da falta de transparência com que o assunto vem sendo tratado.
Segundo ela, os grevistas querem ter acesso aos laudos técnicos sobre a real situação do terreno e punição dos responsáveis. Adriana disse que o impasse está provocando uma divergência política na unidade.
Na manhã de ontem, uma reunião da Congregação da USP Leste – formada por alunos, professores e servidores, decidiu afastar o diretor José Jorge Boueri Filho. A reunião, no entanto, foi anulada, já que não tinha caráter deliberativo e a pauta não respeitou o prazo de 48 horas de antecedência para que fosse apreciada. Uma nova reunião está marcada para a próxima semana.
A USP Leste obteve licença ambiental de operação em novembro do ano passado, mas a universidade deveria fazer adequações. No dia 2 de agosto, a unidade foi autuado pela Cetesb por descumprimento de 11 exigências. Uma delas trata justamente do sistema de extração de gases do subsolo. Segundo o auto de infração, a presença do gás metano torna “o solo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde”.
Embora a Cetesb tenha informado que a área não oferece risco iminente, Adriana disse que teme a exposição de quem frequenta o local a substâncias cancerígenas. “Nós corremos risco em longo prazo”, declarou.
São Paulo – A equipe técnica da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) vai fazer uma reunião com a diretoria do Campus Ermelino Matarazzo da Universidade de São Paulo, a USP Leste, na tarde de hoje (12).
A Cetesb deve esclarecer a situação de contaminação do solo da universidade, que concentra gás metano – altamente inflamável – proveniente do descarte do desassoreamento do rio Tietê.
Temendo os riscos à saúde provocados pelo gás, professores, alunos e funcionários iniciaram ontem uma greve (11) até que o problema seja solucionado. A unidade tem 6 mil alunos e cerca de 270 docentes.
A professora de ciências da natureza e gestão ambiental Adriana Tufaile, que integra a diretoria da Associação dos Docentes da USP (Adusp), reclamou da falta de transparência com que o assunto vem sendo tratado.
Segundo ela, os grevistas querem ter acesso aos laudos técnicos sobre a real situação do terreno e punição dos responsáveis. Adriana disse que o impasse está provocando uma divergência política na unidade.
Na manhã de ontem, uma reunião da Congregação da USP Leste – formada por alunos, professores e servidores, decidiu afastar o diretor José Jorge Boueri Filho. A reunião, no entanto, foi anulada, já que não tinha caráter deliberativo e a pauta não respeitou o prazo de 48 horas de antecedência para que fosse apreciada. Uma nova reunião está marcada para a próxima semana.
A USP Leste obteve licença ambiental de operação em novembro do ano passado, mas a universidade deveria fazer adequações. No dia 2 de agosto, a unidade foi autuado pela Cetesb por descumprimento de 11 exigências. Uma delas trata justamente do sistema de extração de gases do subsolo. Segundo o auto de infração, a presença do gás metano torna “o solo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde”.
Embora a Cetesb tenha informado que a área não oferece risco iminente, Adriana disse que teme a exposição de quem frequenta o local a substâncias cancerígenas. “Nós corremos risco em longo prazo”, declarou.