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Cerca de 500 mil pessoas foram assassinadas em 2012, diz ONU

Quase 500 mil pessoas foram assassinadas no mundo em 2012, segundo estudo divulgado pelas Nações Unidas


	Atirador dispara revólver: das 437 mil pessoas assassinadas, 80% eram homens, da mesma forma que 95% dos autores dos crimes
 (Warren Little/Getty Images)

Atirador dispara revólver: das 437 mil pessoas assassinadas, 80% eram homens, da mesma forma que 95% dos autores dos crimes (Warren Little/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 08h44.

Londres - Quase 500 mil pessoas, em sua maioria homens, foram assassinadas no mundo em 2012, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Escritório sobre Drogas e Crime das Nações Unidas (UNODC, na sigla em inglês).

Em seu "Estudo Global sobre o Homicídio 2013", apresentado em Londres, a UNODC revela que, das 437 mil pessoas assassinadas naquele ano, 80% eram homens, da mesma forma que 95% dos autores dos crimes.

"Há uma necessidade urgente de entender como o crime violento está afetando países de todo o mundo, particularmente homens jovens e também as mulheres", afirmou o diretor de Análise de Políticas e Assuntos Públicos do órgão, Jean-Luc Lemahieu.

Do total de mortes, 15% (63.000) ocorreram devido a violência doméstica, sendo que nesse caso 70% (43.600) das vítimas eram mulheres.

Mais da metade das vítimas de homicídio proposital tinham menos de 30 anos, e 8% eram crianças menores de 15 anos (36.000), informa a UNODC, que indica que a maioria das mortes foram registradas nas Américas e na África, onde vivem quase 750 milhões de pessoas.

As regiões mais violentas do mundo em 2012, segundo o estudo, foram a América Central e o sul da África, onde a proporção de assassinatos é de 26 e 30 para cada 100.000 habitantes, respectivamente. A média mundial é de 6,2 para 100.000 pessoas.

Com números de assassinatos cinco vezes mais baixos que a média mundial, os lugares menos violentos do planeta em 2012 foram o Leste da Ásia e o sul e oeste da Europa, enquanto o norte e o leste da África e partes do sul da Ásia apresentam uma preocupante tendência crescente devido à instabilidade social.

Os homicídios vinculados a grupos de crime organizado representaram 30% das mortes violentas nas Américas, contra 1% em Ásia, Europa e Oceania.

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