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Cerca de 45 mil civis foram deslocados por combates no Iêmen

Em janeiro, as forças governamentais iemenitas lançaram uma grande ofensiva para tirar dos rebeldes xiitas huthis todas as zonas costeiras do oeste do país

Iêmen: civis correm o risco de ter de voltar a fugir (Khaled Abdullah/Reuters)

Iêmen: civis correm o risco de ter de voltar a fugir (Khaled Abdullah/Reuters)

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AFP

Publicado em 1 de março de 2017 às 14h59.

Cerca de 45.000 civis fugiram dos combates na região de Mokha, sudoeste do Iêmen, e correm o risco de ter de voltar a fugir devido às batalhas que causam estragos no litoral do Mar Vermelho, segundo a ONU.

"Cifras recolhidas pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) mostram que cerca de 45.000 pessoas fugiram nas últimas semanas de Mokha e de Dhubab", outra cidade litorânea, segundo a porta-voz da Acnur para o Iêmen, Shabia Mantoo.

As forças governamentais iemenitas, apoiadas pela Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, lançaram no início de janeiro uma grande ofensiva para tirar dos rebeldes xiitas huthis, acusados de contar com o apoio do Irã, todas as zonas costeiras do oeste do Iêmen.

Mokha, importante porto no Mar Vermelho, foi retomado no início de de fevereiro pelas forças pró-governamentais, que expulsaram os huthis em violentos combates, deixando centenas de mortos nos dois lados.

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