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Cerca de 200 combatentes do EI chegam na Síria vindos do Iraque

Os 200 radicais, todos de nacionalidade síria e entre os quais estão líderes do EI, foram a Al Raqqa a pedido do "emir militar" da cidade

EI: os jihadistas enfrentam as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada curdo-árabe que tenta tomar o controle da área (Sana/Reuters)
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EFE

Publicado em 25 de novembro de 2016 às 18h32.

Cairo - Cerca de 200 combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) que estavam no Iraque chegaram à cidade de Al Raqqa, principal bastião da organização no norte da Síria , para participar de combates em várias frentes, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Os 200 radicais, todos de nacionalidade síria e entre os quais estão líderes do EI, foram a Al Raqqa a pedido do "emir militar" da cidade, que pediu reforços para as batalhas que o grupo trava na região.

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Os combatentes foram enviados à zona de Al Bab, no nordeste da província de Aleppo (norte do país), onde os jihadistas enfrentam as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada curdo-árabe que tenta tomar o controle da área, e também foram desdobrados no norte de Al Raqqa, para fazer frente à ofensiva das FSD.

Além disso, os radicais também têm a missão de enfrentar as facções rebeldes apoiadas pela Turquia que integram o "Escudo do Eufrates".

Desde agosto, grupos armados sírios respaldados por forças turcas desenvolvem essa operação para expulsar o EI de Aleppo e conter o avanço das milícias curdas.

O Observatório explicou que o emir de Al Raqqa pediu ao comando militar no Iraque que enviasse "soldados" sírios à região para "repelir os agressores nos territórios do califado".

Atualmente, o EI está sob pressão tanto na Síria quanto Iraque, onde enfrenta uma ofensiva sobre seu principal bastião, a cidade de Mossul.

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