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Centenas voltam a desafiar a polícia em Ferguson

Manifestantes voltara a protestar na cidade americana contra decisão de não indiciar policial branco que matou jovem negro

Manifestante leva cartaz durante protesto contra decisão do tribunal de Ferguson (Stephen Lam/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 08h08.

Ferguson - Centenas de manifestantes voltaram a desafiar a polícia na cidade de Ferguson, nos Estados Unidos , na madrugada desta quarta-feira, em protesto pela decisão do grande júri de Saint Louis de não indiciar o policial branco Darren Wilson pela morte do jovem negro Michael Brown.

Após os distúrbios de segunda-feira, quando mais de 80 pessoas foram detidas, a multidão se concentrou na noite de terça em frente ao distrito policial de Ferguson, que foi protegido com grades e barricadas de concreto, na Avenida de South Florissant, no centro da cidade.

Como medida de segurança, mais de 2 mil membros da Guarda Nacional e de outros corpos de segurança foram enviados para Ferguson, que tem cerca de 20 mil habitantes, a maioria de origem afro-americana, e fica nos arredores de Saint Louis, no estado do Missouri.

Pelo menos três pessoas foram detidas, conforme pôde contatar a Agência Efe. Os manifestantes se concentraram em frente ao distrito policial, gritando palavras de ordem como "não atire!" e mostrando cartazes com frases como "queremos o fim da brutalidade policial".

"Se não há justiça, não pode haver paz", comentou à Efe Trap Maurice, um morador de 19 anos, enquanto um helicóptero das forças de segurança vigiava do céu os acontecimentos.

"Não conheci Mike Brown, mas tenho certeza que era um bom menino", disse à Efe Adam, um morador de 25 anos que agitava uma bandeira americana e, em um tom mais conciliador, defendeu a realização de "protestos pacíficos".

Apesar de não terem ocorrido atos de vandalismo tão graves como na segunda-feira, um grupo danificou e virou uma viatura da polícia perto da sede da prefeitura. Os agentes reagiram com gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, alguns deles com máscaras de proteção.

"Saiam da rua. Permaneçam nas calçadas. Lá vocês podem se manifestar de forma pacífica. Quem ficar na rua será detido", ameaçou a polícia.

"Estão tentando nos assustar", disse à Efe um manifestante encapuzado e com o rosto parcialmente coberto.

Fora do centro da cidade, várias estradas foram interditadas e isoladas por veículos das forças de segurança, enquanto bares, restaurantes e lojas de conveniência fecharam suas portas.

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Após os distúrbios de segunda-feira, quando mais de 80 pessoas foram detidas, a multidão se concentrou na noite de terça em frente ao distrito policial de Ferguson, que foi protegido com grades e barricadas de concreto, na Avenida de South Florissant, no centro da cidade.

Como medida de segurança, mais de 2 mil membros da Guarda Nacional e de outros corpos de segurança foram enviados para Ferguson, que tem cerca de 20 mil habitantes, a maioria de origem afro-americana, e fica nos arredores de Saint Louis, no estado do Missouri.

Pelo menos três pessoas foram detidas, conforme pôde contatar a Agência Efe. Os manifestantes se concentraram em frente ao distrito policial, gritando palavras de ordem como "não atire!" e mostrando cartazes com frases como "queremos o fim da brutalidade policial".

"Se não há justiça, não pode haver paz", comentou à Efe Trap Maurice, um morador de 19 anos, enquanto um helicóptero das forças de segurança vigiava do céu os acontecimentos.

"Não conheci Mike Brown, mas tenho certeza que era um bom menino", disse à Efe Adam, um morador de 25 anos que agitava uma bandeira americana e, em um tom mais conciliador, defendeu a realização de "protestos pacíficos".

Apesar de não terem ocorrido atos de vandalismo tão graves como na segunda-feira, um grupo danificou e virou uma viatura da polícia perto da sede da prefeitura. Os agentes reagiram com gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, alguns deles com máscaras de proteção.

"Saiam da rua. Permaneçam nas calçadas. Lá vocês podem se manifestar de forma pacífica. Quem ficar na rua será detido", ameaçou a polícia.

"Estão tentando nos assustar", disse à Efe um manifestante encapuzado e com o rosto parcialmente coberto.

Fora do centro da cidade, várias estradas foram interditadas e isoladas por veículos das forças de segurança, enquanto bares, restaurantes e lojas de conveniência fecharam suas portas.

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