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Célula do EI desarticulada no Marrocos tinha arma biológica

Embora o informativo não esclareça nem o nome nem a quantidade, a substância achada em um esconderijo é considerada como uma "perigosa arma biológica"


	Estado Islâmico: "basta uma quantidade mínima (da substância) para alterar o sistema nervoso humano e causar a morte"
 (AFP)

Estado Islâmico: "basta uma quantidade mínima (da substância) para alterar o sistema nervoso humano e causar a morte" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2016 às 10h23.

Rabat - A célula terrorista vinculada ao grupo Estado Islâmico (EI) e desarticulada no Marrocos no dia 18 de fevereiro tinha em seu poder uma "perigosa arma biológica", afirmou nesta quinta-feira o Ministério do Interior marroquino em comunicado.

Embora o informativo não esclareça nem o nome nem a quantidade, a substância achada em um esconderijo que a célula utilizava na cidade de Al Yadida, 200 quilômetros ao sul de Rabat, é considerada pelas organizações internacionais de saúde como uma "perigosa arma biológica".

De acordo com a pasta, "basta uma quantidade mínima (da substância) para alterar o sistema nervoso humano e causar a morte", sendo a periculosidade tão alta que pode alterar o meio ambiente e se propagar no ar ou na água.

Os dez detidos, entre eles um francês convertido ao islã e um menor com supostas intenções de fazer um atentado suicida, tinham utilizado esta substância para fabricar um composto que pensavam usar em "seus projetos terroristas no país".

A informação divulgada sobre os integrantes da célula indica que entre seus possíveis alvos estavam lugares muito emblemáticos, seja do ponto de vista político (o parlamento), comercial ("Morocco Mall", maior centro comercial do país), turístico (dois hotéis na cidade de Esauira) e econômico.

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