Mundo

Celebração em Argel por queda de Mubarak deixa vários feridos

Oposição argelina convocou para este sábado uma grande manifestação contra o governo local

Protesto de oposicionistas no Egito: revolta na região continua (Salah Malkawi/Getty Images)

Protesto de oposicionistas no Egito: revolta na região continua (Salah Malkawi/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2011 às 17h47.

Argel - Várias pessoas ficaram feridas e pelo menos dez foram detidas em uma concentração diante da sede em Argel (Argélia) do opositor União pela Cultura e a Democracia (RCD, na sigla em francês) para celebrar a queda do presidente egípcio, Hosni Mubarak, informaram à Agência Efe fontes dessa legenda.

Após o anúncio da renúncia de Mubarak, vários militantes desse partido se concentraram diante de sua sede, no centro da capital, proferindo gritos contra o regime egípcio e também contra o argelino.

Argel se encontra desde as primeiras horas desta sexta-feira tomada por milhares de policiais diante da manifestação convocada para sábado na cidade para pedir reformas democráticas no país.

Após pouco menos de uma hora, os manifestantes se viram rodeados por centenas de agentes policiais que, segundo as fontes da RCD, utilizaram cassetetes para reprimi-los.

Os enfrentamentos deixaram um número indeterminado de feridos e provocaram pelo menos dez detenções, segundo o partido opositor.

Cerca de 30 mil policiais se mobilizaram, muitos deles transferidos de outras regiões do país, para controlar a situação em Argel por ocasião da manifestação não autorizada de sábado.

Alguns meios de comunicação argelinos disseram que as forças policiais foram proibidas de abrir fogo contra os manifestantes durante o protesto.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoPolíticaPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua