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CCJ do Senado derruba proposta de convocar Erenice

Líder do governo no Senado lembrou que a PF já está investigando o caso

Ex-ministra da Casa Civil, Erenice não precisará mais depor no Senado (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)

Ex-ministra da Casa Civil, Erenice não precisará mais depor no Senado (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2010 às 13h19.

Brasília - Depois de quase dois meses tentando aprovar um convite para que a ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra falasse sobre a denúncia de tráfico de influência na Casa Civil, a oposição foi derrotada hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Por maioria de votos, a base aliada rejeitou a proposta, de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), ponderou que Erenice Guerra foi afastada da Casa Civil logo depois de revelada as denúncias contra ela e ressaltou que a Polícia Federal já está investigando o caso. "Seria tentar criar um fato político. Já passou a eleição, é matéria vencida", disse.

Também estava na pauta da CCJ um requerimento de Alvaro Dias para convocar Dilma Rousseff (PT) para falar sobre o caso Erenice. No entanto, o senador Aloizio Mercante (PT-SP) pediu que, por respeito à presidente eleita, o requerimento fosse retirado de pauta. O pedido foi atendido pela oposição.

A Polícia Federal investiga, desde setembro, denúncia de que Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, operava um esquema de lobby, em troca de propina, para beneficiar empresas privadas em contratos com o governo. Após a revelação do esquema pela imprensa, a então ministra - considerada ''braço direito'' de Dilma Rousseff no governo Lula - pediu exoneração do cargo.

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