Mundo

Cazaquistão irá apresentar candidato a presidente do FMI

O presidente do banco central do país afirmou que indicará Grigori Marchenko para o cargo

Nursultan Nazarbayev, presidente do Cazaquistão: em 2010, o país se tornou o primeiro muçulmano ex-soviéticoa presidir a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Getty Images)

Nursultan Nazarbayev, presidente do Cazaquistão: em 2010, o país se tornou o primeiro muçulmano ex-soviéticoa presidir a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 10h46.

Moscou - O Cazaquistão anunciou nesta quinta-feira que apresentará seu próprio candidato a presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), em substituição a Dominique Strauss-Kahn, que renunciou ao cargo nesta quarta-feira.

"Quero apresentar a candidatura de Grigori Marchenko", presidente do Banco Central da república centro-asiática, assegurou Karim Masimov, primeiro-ministro cazaque, citado pelas agências russas.

Masimov antecipou que nesta quinta-feira que apresentará oficialmente a candidatura de Marchenko em Minsk, durante a reunião do bloco formado pela Rússia, Belarus e Cazaquistão.

Por enquanto, ainda não se sabe se o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, apoiará a candidatura cazaque ou se Moscou decidirá apresentar uma própria.

O Cazaquistão, país que reúne importantes recursos energéticos e minerais, é a locomotiva da economia centro-asiática e fornece hidrocarbonetos à Rússia e à China.

As autoridades da antiga república soviética esperam ingressar na Organização Mundial do Comércio (OMC) ainda neste ano ou no próximo.

Em 2010, o Cazaquistão se tornou o primeiro país muçulmano ex-soviético e asiático a presidir a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEconomistasEuropaFMIRússiaStrauss-Kahn

Mais de Mundo

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo

Quais países têm salário mínimo? Veja quanto cada país paga

Há chance real de guerra da Ucrânia acabar em 2025, diz líder da Conferência de Segurança de Munique