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Remy Sharp
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Cazaquistão consegue assento no Conselho de Segurança da ONU

O Cazaquistão recebeu por fim o respaldo de 138 dos 193 membros da Assembleia, enquanto a Tailândia obteve 55 votos

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	Cazaquistão: o país asiático entrará no Conselho de Segurança em janeiro junto com Bolívia, Etiópia e Suécia
 (Alain Jocard / AFP)

Cazaquistão: o país asiático entrará no Conselho de Segurança em janeiro junto com Bolívia, Etiópia e Suécia (Alain Jocard / AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016, 14h48.

Nações Unidas - O Cazaquistão foi eleito nesta terça-feira pela primeira vez como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, um posto que ocupará durante o período 2017-2018.

A candidatura cazaque, que tinha a da Tailândia como concorrente por uma vaga reservada para a região da Ásia-Pacífico, obteve a maioria necessária em uma segunda rodada de votações na Assembleia Geral.

O Cazaquistão recebeu por fim o respaldo de 138 dos 193 membros da Assembleia, enquanto a Tailândia obteve 55 votos.

O país asiático entrará no Conselho de Segurança em janeiro junto com Bolívia, Etiópia e Suécia, eleitos na primeira rodada.

Já Holanda e Itália, que não obtiveram na primeira os votos suficientes para ficar com a segunda cadeira da Europa Ocidental, também não resolveram a questão na segunda votação, na qual a Holanda obteve 99 apoios e a Itália conseguiu 92.

Para ser eleito, um país precisa de pelo menos dois terços dos votos da Assembleia Geral, por isso as duas nações europeias devem se submeter a uma nova rodada.

Com sua eleição, o Cazaquistão se tornará a primeira ex-república soviética da Ásia Central a ocupar este posto.

Entre os argumentos utilizados pelo país em sua campanha, destaca-se sua liderança em matéria de segurança nuclear, após ter desmantelado seu grande arsenal atômico depois do fim da União Soviética e como incentivador de uma zona Livre de Armas Nucleares na Ásia Central.

O Conselho de Segurança tem 15 membros, 10 deles não-permanentes com mandatos de dois anos e 5 fixos e com direito de veto: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.

Junto com os novos membros, ao longo de 2017 se juntarão ao Conselho Egito, Japão, Senegal, Ucrânia e Uruguai, eleitos no ano passado.

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