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Catar pede calma em meio às acusações de terrorismo

Nesta segunda-feira, Arábia Saudita, Barein, Emirados, Egito, Iêmen e Maldivas cortaram relações com o Catar acusando o país de apoiar o "terrorismo"

Doha nega a acusação, que desatou a pior crise diplomática na região em vários anos (Streeter Lecka/Getty Images)
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AFP

Publicado em 6 de junho de 2017 às 09h13.

Última atualização em 6 de junho de 2017 às 09h14.

O ministério das Relações Exteriores do Catar defendeu nesta terça-feira o diálogo e insistiu em manter um vínculo forte com os Estados Unidos, após a tempestade diplomática desatada pelas acusações de "terrorismo" realizadas por Arábia Saudita e seus aliados.

Em um discurso divulgado pela rede de televisão Al-Jazeera, o ministro catariano das Relações Exteriores, Mohamed bin Abdul Rahman Al Thani, defendeu "um diálogo aberto e honesto" para se resolver a crise.

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Nesta segunda-feira, Arábia Saudita, Barein, Emirados, Egito, Iêmen e Maldivas cortaram relações com o Catar acusando o país de apoiar o "terrorismo".

Doha nega a acusação, que desatou a pior crise diplomática na região em vários anos.

Como consequência da decisão de Riad, o Catar foi expulso da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita que apoia o governo do Iêmen contra os rebeldes huthis.

Abdul Rahman garantiu que não haverá uma "escalada" por parte de Doha, que se tornou um aliado importante de Washington.

"Nossa relação com os Estados Unidos é estratégica", disse Abdul Rahman. "Há coisas com as quais não concordamos, mas nossas áreas de cooperação superam com folga os pontos de discórdia".

Os Estados Unidos têm uma base aérea em Al Udeid, a sudoeste de Doha, onde estão estacionados 10 mil homens e que desempenha um papel crucial no combate ao grupo jihadista Estado Islâmico.

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