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Catar está confiante com Copa do Mundo de 2022 apesar de boicote

"Nós estamos confiantes de que iremos sediar a melhor Copa do Mundo no mundo árabe", disse xeique

Projeto de um dos estádios para a Copa do Mundo de 2022, no Catar (Qatar 2022/Getty Images/Getty Images)

Projeto de um dos estádios para a Copa do Mundo de 2022, no Catar (Qatar 2022/Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 25 de janeiro de 2018 às 10h29.

Última atualização em 6 de julho de 2018 às 11h51.

Davos - O Catar está confiante de que pode sediar com sucesso a Copa do Mundo de 2022, e os preparativos estão no caminho certo após um boicote feito por seus vizinhos no Golfo interromper brevemente linhas de fornecimento no ano passado, disse à Reuters o ministro das Relações Exteriores do país.

O xeique Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, que também é vice-primeiro-ministro, disse que a economia do Catar agora está crescendo muito mais rápido do que previsto e que o país está bem preparado para resistir às crises em relações com seus vizinhos.

Ele disse que o Catar ainda conta com o forte apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para ajudar a resolver a crise e que havia feito queixas legais com reguladores ocidentais contra o que vê como manipulações de moeda e de mercado por parte de seus vizinhos.

"Nós estamos confiantes de que iremos sediar a melhor Copa do Mundo no mundo árabe. Irá representar toda a região árabe", disse o xeique em entrevista durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos.

"O governo já superou as interrupções que aconteceram a fornecimentos no começo da crise e já introduziu rotas alternativas. Não há interrupção no momento", disse, acrescentando não ter escutado indícios por parte da Fifa de que a entidade está planejando alterar o local da Copa do Mundo.

A crise diplomática, na qual a Arábia Saudita, o Barein, os Emirados Árabes Unidos e o Egito boicotaram o Catar, avançou no ano passado quando os quatros países cortaram laços diplomáticos, comerciais e de transportes com o Catar, acusando o país de financiar terrorismo.

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