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Caso Strauss-Kahn: lágrimas e beijos no tribunal de Manhattan

DSK protagonizou nesta quinta-feira cenas dignas de uma novela em um tribunal de Manhattan

Anne Sinclair, mulher de Dominique Strauss-Kahn, e sua filha, Camille Strauss-Kahn, deixam o tribunal (Daniel Barry/Getty Images)

Anne Sinclair, mulher de Dominique Strauss-Kahn, e sua filha, Camille Strauss-Kahn, deixam o tribunal (Daniel Barry/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 23h06.

Nova Iorque - Das lágrimas no rosto de sua filha Camille ao beijo "soprado" para sua mulher Anne Sinclaire, Dominique Strauss-Kahn - libertado sob fiança mas acusado de agressão sexual e tentaiva de estupro - protagonizou nesta quinta-feira cenas dignas de uma novela em um tribunal de Manhattan.

DSK, que anunciou na madrugada desta quinta-feira a renúncia ao seu cargo de diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), compareceu ao Tribunal Penal de Nova York após ter sido acusado de agressão sexual por uma camareira de um hotel no sábado passado. A filha e a esposa de Strauss-Kahn se sentaram na primeira fileira da sala de audiência, repleta de jornalistas.

Sinclaire, ex-jornalista franco-americana, segurou a mão de sua enteada durante grande parte da audiência e ambas se mostraram muito comovidas. A mulher de DSK tinha os olhos vermelhos e Camille respirava profundamente para não chorar.

Ao entrar, DSK esboçou um leve sorriso para sua mulher e filha, aparentando estar um pouco mais aliviado do que na primeira audiência, e até sorriu em alguns momentos.

Em seguida, o ex-diretor do FMI soube que foi denunciado por todas as acusações feitas pela vítima.

No momento de seu advogado pedir a liberdade sob fiança - que foi aceita com o pagamento de 1 milhão de dólares - DSK deixou a audiência, lançando antes um beijo com a mão para sua esposa, que devolveu o gesto.

DSK abandonou a sala para regressar à prisão de Rikers Island. Anne Sinclare e Camille sairam quase que simultaneamente.

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