Casa Branca tem 3ª renúncia de cargo em uma semana
O funcionário do Conselho Econômico Nacional renunciou após ter negada autorização de segurança permanente por ter consumido maconha
EFE
Publicado em 14 de fevereiro de 2018 às 21h27.
Washington - Um funcionário do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca renunciou ao posto após ter negada uma autorização de segurança permanente por ter consumido maconha, tornando-se o terceiro empregado a se demitir em uma semana, informou nesta quarta-feira o portal "Politico".
George David Banks, que trabalhou desde fevereiro de 2017 como assessor do presidente dos Estados Unidos , Donald Trump, para a política ambiental e de energia internacional, explicou ao portal os motivos da renúncia.
Segundo ele, a Casa Branca o informou na última terça-feira que negou sua solicitação de autorização por ter consumido maconha no passado.
De acordo com o portal especializado na política, Banks, da mesma forma que outros funcionários da residência presidencial, trabalhou com uma permissão de segurança temporária enquanto o governo avaliava o seu caso. Banks é o terceiro funcionário da Casa Branca que deixa a Administração durante a última semana.
Na quarta-feira passada o secretário de pessoal da Casa Branca, Rob Porter, renunciou após ser acusado de maltratar as duas ex-esposas física e verbalmente.
Na sexta-feira, David Sorensen, um redator de discursos da Casa Branca, renunciou após ser acusado pela ex-mulher de maus-tratos físicos e emocionais durante o casamento. Tanto Rob Porter como David Sorensen negaram as acusações.
O caso de Porter tornou-se um escândalo porque supostamente o chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly, e outros integrantes da cúpula já conheciam há meses as acusações, e mesmo assim o defenderam e inclusive promoveram sua ascensão.
A situação de Porter resultou outro escândalo, com a revelação que outros funcionários têm acesso regularmente a informações confidenciais sem terem recebido uma permissão permanente de segurança para isso.
Entre esses funcionários está, segundo a imprensa local, Jared Kushner, o genro e assessor do presidente Trump, cujo trabalho em temas de política externa requer que aceda a informação classificada dos serviços de inteligência americanos.