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Casa Branca condena violência contra manifestantes no Egito

Ações contra oposição já deixaram 95 mortos e 874 feridos, segundo números oficiais

Casa Branca, em Washington: porta-voz norte-americano diz que EUA continuam revisando assistência aos egípcios, mas afirma que ainda não há passos para seguir, no momento (Jewel Samad/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 13h52.

Washington - A Casa Branca condenou nesta quarta-feira os atos violentos contra manifestantes no Egito e afirmou que vai seguir exigindo das autoridades egípcias que prestem contas sobre os passos para uma transição democrática no país.

"Convém a todas as partes que persigam uma reconciliação, coloquem fim à violência, respeitem os direitos humanos básicos e elejam um Governo que reflita a vontade do povo egípcio", disse um porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, aos jornalistas que acompanham o presidente Barack Obama em suas férias em Martha"s Vineyard, no litoral de Massachusetts.

"Esse é o ponto de vista dos Estados Unidos e é algo que pedimos para as autoridades egípcias durante algum tempo", acrescentou.

Earnest se referiu aos atos de violência contra manifestantes partidários do derrubado presidente egípcio, Mohammed Mursi, em diversas províncias do Egito, que deixaram pelo menos 95 mortos e 874 feridos, segundo números oficiais.

Devido à violência no país, a Presidência egípcia decretou hoje estado de emergência durante um mês a partir das 16h local (11h, horário de Brasília).

O porta-voz ressaltou que o presidente Obama está "seguindo de perto" a situação em curso e que seu Governo seguirá pressionando o Egito para que cumpra "a promessa que fez de agilizar a transição rumo a um Governo civil e eleito democraticamente".

"Estamos esperançosos de que o Governo interino começará a tomar os passos necessários para efetuar esta transição", enfatizou Earnest, ao assinalar que a violência "só dificultará" o avanço para uma "estabilidade e democracia duradouras".

Perguntado sobre medidas que Washington tomará para pressionar o Governo do Egito nesse sentido, Earnest afirmou que por enquanto não há "passos específicos que anunciar" e reiterou que o Governo dos EUA continuam revisando, como faz "de forma regular", a assistência americana aos egípcios.

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Washington - A Casa Branca condenou nesta quarta-feira os atos violentos contra manifestantes no Egito e afirmou que vai seguir exigindo das autoridades egípcias que prestem contas sobre os passos para uma transição democrática no país.

"Convém a todas as partes que persigam uma reconciliação, coloquem fim à violência, respeitem os direitos humanos básicos e elejam um Governo que reflita a vontade do povo egípcio", disse um porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, aos jornalistas que acompanham o presidente Barack Obama em suas férias em Martha"s Vineyard, no litoral de Massachusetts.

"Esse é o ponto de vista dos Estados Unidos e é algo que pedimos para as autoridades egípcias durante algum tempo", acrescentou.

Earnest se referiu aos atos de violência contra manifestantes partidários do derrubado presidente egípcio, Mohammed Mursi, em diversas províncias do Egito, que deixaram pelo menos 95 mortos e 874 feridos, segundo números oficiais.

Devido à violência no país, a Presidência egípcia decretou hoje estado de emergência durante um mês a partir das 16h local (11h, horário de Brasília).

O porta-voz ressaltou que o presidente Obama está "seguindo de perto" a situação em curso e que seu Governo seguirá pressionando o Egito para que cumpra "a promessa que fez de agilizar a transição rumo a um Governo civil e eleito democraticamente".

"Estamos esperançosos de que o Governo interino começará a tomar os passos necessários para efetuar esta transição", enfatizou Earnest, ao assinalar que a violência "só dificultará" o avanço para uma "estabilidade e democracia duradouras".

Perguntado sobre medidas que Washington tomará para pressionar o Governo do Egito nesse sentido, Earnest afirmou que por enquanto não há "passos específicos que anunciar" e reiterou que o Governo dos EUA continuam revisando, como faz "de forma regular", a assistência americana aos egípcios.

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