Carlos Menem é condenado por contrabando de armas
Segundo a Justiça, o ex-presidente contrabandeou armas ao Equador e à Croácia durante seu mandato
Da Redação
Publicado em 8 de março de 2013 às 13h31.
Buenos Aires - O ex-presidente argentino Carlos Menem (1989-99) foi condenado nesta sexta-feira pela Câmara de Cassação como culpado pelo contrabando de armas ao Equador e à Croácia durante seu mandato, mas a pena será fixada por outro tribunal, informou à AFP uma fonte judicial.
O alto tribunal penal argentino considerou culpados Menem (82 anos) e o ex-ministro da Defesa Oscar Camilión por "contrabando agravado de 6.500 toneladas de armamento e munições à Croácia e Equador", disse a fonte.
Os canhões, fuzis e outros apetrechos embarcados em Buenos Aires tinham como suposto destino o Panamá e a Venezuela, mas foram desviados em uma manobra para se esquivar de embargos de armas que pesavam sobre Equador e Croácia, ambos em respectivas guerras na época.
Menem ocupa atualmente o cargo de senador pelo governamental peronismo e, portanto, tem fóruns que o protegem da prisão, a não ser que ocorra um julgamento político.
Menem e Camilión foram absolvidos em 2011 por um tribunal oral que julgou o caso do tráfico de armamento, mas, na apelação, a Câmara de Cassação decidiu nesta sexta-feira anular a decisão e pedir aos juízes desta instância que fixem o montante da pena.
"O contrabando foi considerado agravado por se tratar de material bélico e por ter sido realizado com a participação de funcionários públicos", segundo a decisão a qual a AFP teve acesso.
O crime de contrabando agravado contempla penas de 4 a 12 anos de prisão.
*Matéria atualizada às 13h31
Buenos Aires - O ex-presidente argentino Carlos Menem (1989-99) foi condenado nesta sexta-feira pela Câmara de Cassação como culpado pelo contrabando de armas ao Equador e à Croácia durante seu mandato, mas a pena será fixada por outro tribunal, informou à AFP uma fonte judicial.
O alto tribunal penal argentino considerou culpados Menem (82 anos) e o ex-ministro da Defesa Oscar Camilión por "contrabando agravado de 6.500 toneladas de armamento e munições à Croácia e Equador", disse a fonte.
Os canhões, fuzis e outros apetrechos embarcados em Buenos Aires tinham como suposto destino o Panamá e a Venezuela, mas foram desviados em uma manobra para se esquivar de embargos de armas que pesavam sobre Equador e Croácia, ambos em respectivas guerras na época.
Menem ocupa atualmente o cargo de senador pelo governamental peronismo e, portanto, tem fóruns que o protegem da prisão, a não ser que ocorra um julgamento político.
Menem e Camilión foram absolvidos em 2011 por um tribunal oral que julgou o caso do tráfico de armamento, mas, na apelação, a Câmara de Cassação decidiu nesta sexta-feira anular a decisão e pedir aos juízes desta instância que fixem o montante da pena.
"O contrabando foi considerado agravado por se tratar de material bélico e por ter sido realizado com a participação de funcionários públicos", segundo a decisão a qual a AFP teve acesso.
O crime de contrabando agravado contempla penas de 4 a 12 anos de prisão.
*Matéria atualizada às 13h31