Cardozo vê 'fumaça e pouca fagulha' no caso Palocci
O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, defendeu mais uma vez Antonio Palocci e disse que as informações solicitadas pelo Ministério Público Federal serão prestadas
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2011 às 18h38.
São Paulo - O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, voltou a defender hoje o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, na viagem oficial que fez com a presidente Dilma Rousseff ao Uruguai. Questionado se a crise envolvendo Palocci estava se diluindo, ele frisou: "Eu nunca achei que ela (crise) ficou complexa". Em seguida, classificou da seguinte maneira o caso: "muita fumaça e pouca fagulha". E afirmou que da parte do governo não existe nenhuma investigação sobre este caso.
Apesar da consideração, Cardozo disse que as informações solicitadas pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) ao ministro serão prestadas. "O MP pediu informações do ponto de vista cível e elas serão prestadas", reiterou. O MPF-DF abriu um procedimento de investigação cível contra Palocci para apuração do imbróglio. A ação, assinada pelo procurador Paulo José Rocha Júnior, solicita que sejam apresentados comprovantes e justificativas para os elevados valores recebidos pelo ministro-chefe da Casa Civil.
São Paulo - O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, voltou a defender hoje o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, na viagem oficial que fez com a presidente Dilma Rousseff ao Uruguai. Questionado se a crise envolvendo Palocci estava se diluindo, ele frisou: "Eu nunca achei que ela (crise) ficou complexa". Em seguida, classificou da seguinte maneira o caso: "muita fumaça e pouca fagulha". E afirmou que da parte do governo não existe nenhuma investigação sobre este caso.
Apesar da consideração, Cardozo disse que as informações solicitadas pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) ao ministro serão prestadas. "O MP pediu informações do ponto de vista cível e elas serão prestadas", reiterou. O MPF-DF abriu um procedimento de investigação cível contra Palocci para apuração do imbróglio. A ação, assinada pelo procurador Paulo José Rocha Júnior, solicita que sejam apresentados comprovantes e justificativas para os elevados valores recebidos pelo ministro-chefe da Casa Civil.