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Cardeais conversam sobre as finanças do Vaticano

Durante a última reunião pré-conclave, foi lido um relatório sobre as controversas contas do Banco do Vaticano, centro de tensões do caso "Vatileaks"

Cardeais se reúnem: "desejavam mais informações, mas não era o tema mais urgente da troca entre os cardeais que se preparam ao conclave", afirmou porta-voz (Filippo Monteforte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 12h25.

Cidade do Vaticano - Mais de 150 cardeais reunidos nesta segunda-feira no Vaticano para a última assembleia antes do isolamento do mundo para escolher o sucessor de Bento XVI abordaram os problemas financeiros do banco do Vaticano, informou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

O cardeal italiano Tarcisio Bertone, secretário de Estado e presidente da Comissão de Vigilância do Instituto para as Obras Religiosas (IOR), mais conhecido como Banco do Vaticano, leu um relatório sobre as controversas contas da instituição, centro de tensões que resultaram no caso 'Vatileaks', o vazamento de cartas e documentos confidenciais de Bento XVI.

"Não é critério principal para a escolha do Papa. Desejavam mais informações, mas não era o tema mais urgente da troca entre os cardeais que se preparam ao conclave", afirmou Lombardi.

Antes de tornar efetiva a renúncia em 28 de fevereiro, Bento XVI aprovou a designação do alemão Ernst von Freyber como novo presidente do banco do Vaticano, na última nomeação para um posto chave de seu pontificado.

O IOR, com um patrimônio calculado de cinco bilhões de euros, se comprometeu a cumprir com as normas europeias de luta contra a lavagem de dinheiro, mas sem obter até agora a aprovação da comissão europeia de supervisão.

No total, os cardeais falaram 162 vezes, 28 delas durante a última sessão desta segunda-feira no Vaticano.

"Também falaram sobre o perfil do novo Papa", disse Lombardi.

Mais de 100 religiosos reconheceram que não era necessário continuar debatendo no pré-conclave e votaram a favor do início da eleição do Papa, a partir de terça-feira na Capela Sistina.

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O cardeal italiano Tarcisio Bertone, secretário de Estado e presidente da Comissão de Vigilância do Instituto para as Obras Religiosas (IOR), mais conhecido como Banco do Vaticano, leu um relatório sobre as controversas contas da instituição, centro de tensões que resultaram no caso 'Vatileaks', o vazamento de cartas e documentos confidenciais de Bento XVI.

"Não é critério principal para a escolha do Papa. Desejavam mais informações, mas não era o tema mais urgente da troca entre os cardeais que se preparam ao conclave", afirmou Lombardi.

Antes de tornar efetiva a renúncia em 28 de fevereiro, Bento XVI aprovou a designação do alemão Ernst von Freyber como novo presidente do banco do Vaticano, na última nomeação para um posto chave de seu pontificado.

O IOR, com um patrimônio calculado de cinco bilhões de euros, se comprometeu a cumprir com as normas europeias de luta contra a lavagem de dinheiro, mas sem obter até agora a aprovação da comissão europeia de supervisão.

No total, os cardeais falaram 162 vezes, 28 delas durante a última sessão desta segunda-feira no Vaticano.

"Também falaram sobre o perfil do novo Papa", disse Lombardi.

Mais de 100 religiosos reconheceram que não era necessário continuar debatendo no pré-conclave e votaram a favor do início da eleição do Papa, a partir de terça-feira na Capela Sistina.

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