Mundo

Caravana de imigrantes da América Central e África avança rumo aos EUA

Mais de 2 mil pessoas caminham em direção aos EUA, em um momento em que parte do país busca conter fluxos migratórios

Migrantes caminham em caravana em direção aos Estados Unidos, em Tapachula, México, 12 de outubro de 2019. (REUTERS/Jacob Garcia/Reuters)

Migrantes caminham em caravana em direção aos Estados Unidos, em Tapachula, México, 12 de outubro de 2019. (REUTERS/Jacob Garcia/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 12 de outubro de 2019 às 17h30.

TAPACHULA, México (Reuters) - Uma caravana de cerca de 2.000 imigrantes da América Central, do Caribe e da África partiu no sábado de manhã de Tapachula, na fronteira sul do México com a Guatemala, rumo ao norte, em um momento de grande pressão para parte dos Estados Unidos para conter fluxos migratórios.

O contingente, formado por cubanos, hondurenhos, salvadorenhos, haitianos e africanos, entre outros, avançou cerca de 25 quilômetros por dia e chegou até o município de Huixtla, no sul de Chiapas, embora o destino provisório seja a Cidade do México, segundo a mídia local.

A caravana, cujo destino final são os Estados Unidos, foi acompanhada pela polícia federal mexicana, que impediu as pessoas de embarcar em transportes de carga.

Sob pressão de Washington, o México enviou milhares de policiais militarizados a todo o país em junho para conter o crescente fluxo de migrantes que cruzam seu território com o desejo de chegar aos Estados Unidos.

O grupo, que deixou a cidade ao amanhecer, era formado por homens, mulheres e crianças, que carregavam malas leves com comida e água e planejavam viajar 39 quilômetros por dia.

(Reportagem de Jacob García)

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Imigração

Mais de Mundo

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês

Alemanha prepara lista de bunkers e abrigos diante do aumento das tensões com a Rússia

Relatório da Oxfam diz que 80% das mulheres na América Latina sofreram violência de gênero