Candidatos são excluídos de eleições do Haiti por violência
Treze dos quatorze candidatos apontados pelo Conselho Eleitoral Provisório se apresentavam como deputados
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2015 às 15h01.
Quatorze candidatos nas eleições legislativas do Haiti foram excluídos do processo pelo Conselho Eleitoral Provisório (CEP), por terem sido autores de crimes e violência durante o primeiro turno de 9 de agosto.
Em um comunicado emitido nesta terça-feira, o CEP detalha os incidentes de violência atribuídos aos candidatos excluídos: tiros com armas automáticas perto dos centros de votação, saques nos gabinetes, violação da votação, retirada das urnas e até agressão armada a um membro da equipe eleitoral.
Treze dos quatorze candidatos apontados pelo CEP se apresentavam como deputados. Também aparece na lista um candidato ao Senado, que ocupava um assento de deputado na assembleia anterior.
Quatro destas pessoas apontadas como responsáveis por incidentes de violência - que perturbaram o primeiro turno das legislativas - são membros do partido governista PHTK (Partido Haitiano Tet Kale).
Segundo o decreto eleitoral, os candidatos podem enfrentar penas de prisão de 6 meses a 5 anos, multas de 25 (5 centavos de euro) a 100.000 gurdas (1.740 euros) e "a perda dos direitos civis e políticos por ao menos cinco anos e um máximo de dez anos".
Estas eleições legislativas são as primeiras organizadas no Haiti desde a chegada ao poder de Michel Martelly em maio de 2011. O segundo turno das legislativas será realizado em 25 de outubro.
Duas pessoas morreram em 9 de agosto durante a primeira rodada eleitoral e foram registrados incidentes violentos que provocaram o fechamento antecipado de dezenas de centros de votação.
Quatorze candidatos nas eleições legislativas do Haiti foram excluídos do processo pelo Conselho Eleitoral Provisório (CEP), por terem sido autores de crimes e violência durante o primeiro turno de 9 de agosto.
Em um comunicado emitido nesta terça-feira, o CEP detalha os incidentes de violência atribuídos aos candidatos excluídos: tiros com armas automáticas perto dos centros de votação, saques nos gabinetes, violação da votação, retirada das urnas e até agressão armada a um membro da equipe eleitoral.
Treze dos quatorze candidatos apontados pelo CEP se apresentavam como deputados. Também aparece na lista um candidato ao Senado, que ocupava um assento de deputado na assembleia anterior.
Quatro destas pessoas apontadas como responsáveis por incidentes de violência - que perturbaram o primeiro turno das legislativas - são membros do partido governista PHTK (Partido Haitiano Tet Kale).
Segundo o decreto eleitoral, os candidatos podem enfrentar penas de prisão de 6 meses a 5 anos, multas de 25 (5 centavos de euro) a 100.000 gurdas (1.740 euros) e "a perda dos direitos civis e políticos por ao menos cinco anos e um máximo de dez anos".
Estas eleições legislativas são as primeiras organizadas no Haiti desde a chegada ao poder de Michel Martelly em maio de 2011. O segundo turno das legislativas será realizado em 25 de outubro.
Duas pessoas morreram em 9 de agosto durante a primeira rodada eleitoral e foram registrados incidentes violentos que provocaram o fechamento antecipado de dezenas de centros de votação.