O ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia (DEM) (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
Brasília - O primeiro dia de campanha autorizada pela Justiça Eleitoral, as primeiras manifestações dos candidatos pedindo votos começaram no Twitter, a rede mundial de microblogs que permite mensagens de até 140 caracteres. Logo após a meia-noite, os avatares dos políticos começaram a circular estampados com os números que os identificam.
Um dos primeiros a se valer da tática foi o ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia (DEM), que disputa uma vaga de senador. "Hoje, primeiro dia de campanha eleitoral, apresento meu site de campanha com número", anunciou o democrata, indicando o link para seu endereço na internet. O deputado Fernando Gabeira (PV), candidato a governador do Rio, que encabeça a chapa majoritária de César Maia, também recorreu à estratégia e inseriu em sua imagem no Twitter o número de candidato.
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, publicou em sua página oficial na internet uma nota esclarecendo o que pode ser feito em termos de propaganda eleitoral a partir de hoje e o que ainda está proibido. No rádio e na televisão, por exemplo, a propaganda eleitoral começa apenas no dia 17 de agosto. "Todos os cidadãos podem participar da campanha na internet, mas devem se identificar corretamente e dar direito de resposta caso algum candidato, partido ou coligação se sinta atingido", recomenda a matéria divulgada no site de Dilma.
Em seu Twitter, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, desejou "boa campanha pra nós todos" e anunciou que daria largada oficialmente à campanha em Curitiba (PR), ao lado do candidato a governador Beto Richa (PSDB). A candidata a presidente Marina Silva (PV) não se manifestou sobre o primeiro dia da campanha eleitoral nem no Twitter nem em sua página oficial.
A partir de hoje, os candidatos podem enviar e-mails para os endereços cadastrados em seus sites. Os pedidos de votos podem ser feitos explicitamente, com a divulgação dos respectivos números de candidaturas. Contudo, a propaganda paga na internet é proibida, conforme a minirreforma eleitoral votada no Congresso.
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