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Candidato governista vence eleição em Moçambique

Resultados completos iniciais da votação ainda terão de ser ratificados pelo Tribunal Constitucional antes de se tornarem definitivos e oficiais

Filipe Nyusi: contagem da Comissão Eleitoral Nacional apontou 57 por cento dos votos para Nyusi (Grant Lee Neuenburg/Reuters/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 13h17.

Maputo - O partido governista Frelimo e seu candidato, Filipe Nyusi, venceram as eleições presidenciais e legislativas realizadas no dia 15 em Moçambique , de acordo com resultados provisórios anunciados nesta sexta-feira, com votos apurados em todas as províncias.

Os resultados completos iniciais da votação ainda terão de ser ratificados pelo Tribunal Constitucional antes de se tornarem definitivos e oficiais.

A contagem da Comissão Eleitoral Nacional apontou 57 por cento dos votos para Nyusi, da Frelimo, enquanto o candidato da Renamo, o ex-líder guerrilheiro Afonso Dhlakama, obteve pouco mais de 36 por cento e Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique, cerca de 7 por cento. A Frelimo, que governa Moçambique desde a independência, em 1975, também manteve sua maioria no Parlamento.

A Renamo, principal partido da oposição, e Dhlakama alegaram fraude generalizada e irregularidades nas eleições em Moçambique, ex-colônia portuguesa, na costa do Oceano Índico, no sul da África.

Mas a votação foi amplamente aprovada pelos observadores internacionais. Dhlakama perdeu todas as grandes eleição para o partido no poder desde o fim de uma guerra civil (1975-1992). Ele disse que vai contestar os resultados, mas descartou a possibilidade de violência, o que é reconfortante para os doadores de ajuda e investidores estrangeiros.

O governo de Moçambique espera que a receita obtida com a exploração de suas grandes jazidas de gás natural e com a mineração e exportação de carvão, ainda incipiente no país, ajude o país a superar a pobreza e a dependência da ajuda externa.

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Os resultados completos iniciais da votação ainda terão de ser ratificados pelo Tribunal Constitucional antes de se tornarem definitivos e oficiais.

A contagem da Comissão Eleitoral Nacional apontou 57 por cento dos votos para Nyusi, da Frelimo, enquanto o candidato da Renamo, o ex-líder guerrilheiro Afonso Dhlakama, obteve pouco mais de 36 por cento e Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique, cerca de 7 por cento. A Frelimo, que governa Moçambique desde a independência, em 1975, também manteve sua maioria no Parlamento.

A Renamo, principal partido da oposição, e Dhlakama alegaram fraude generalizada e irregularidades nas eleições em Moçambique, ex-colônia portuguesa, na costa do Oceano Índico, no sul da África.

Mas a votação foi amplamente aprovada pelos observadores internacionais. Dhlakama perdeu todas as grandes eleição para o partido no poder desde o fim de uma guerra civil (1975-1992). Ele disse que vai contestar os resultados, mas descartou a possibilidade de violência, o que é reconfortante para os doadores de ajuda e investidores estrangeiros.

O governo de Moçambique espera que a receita obtida com a exploração de suas grandes jazidas de gás natural e com a mineração e exportação de carvão, ainda incipiente no país, ajude o país a superar a pobreza e a dependência da ajuda externa.

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