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Candidato escolhido por Kirchner rebate críticas e nega ser "fantoche"

O pré-candidato à presidente da Argentina, Alberto Fernández, foi chefe de gabinete dos governos de Néstor e Cristina Kirchner entre 2003 e 2008

Argentina: no último sábado, Kirchner anunciou que será vice na chapa de Alberto Fernández (Marcos Brindicci/Reuters)

Argentina: no último sábado, Kirchner anunciou que será vice na chapa de Alberto Fernández (Marcos Brindicci/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de maio de 2019 às 11h12.

Buenos Aires — O pré-candidato à presidência da Argentina Alberto Fernández rebateu críticas neste domingo (19), ao afirmar que não é um "fantoche" da ex-presidente Cristina Kirchner, que o acompanha como vice na chapa.

"Muitos diziam que eu exercia uma grande influência sobre ela, mas agora acham que sou um fantoche. Não sou nem uma coisa nem outra", afirmou Fernández em declarações à imprensa quando voltava para casa, no bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires, após um passeio com o cachorro.

Alberto Fernández foi chefe de gabinete dos governos de Néstor e Cristina Kirchner entre 2003 e 2008. A saída do cargo veio após divergências com Cristina, época da qual disse não ter arrependimentos. Na opinião do agora candidato presidencial, é "essencial" ter a ex-presidente na chapa.

"Se Cristina não tivesse me acompanhado, não sei o que falaria, mas, para mim, é essencial porque Cristina é a referência central da política argentina. Ter Cristina comigo é maravilhoso porque é como ter o Messi, enquanto eu sou o camisa 9 que faz os gols", analisou.

Perguntado sobre a decisão da ex-governante de concorrer como vice-presidente, Alberto Fernández atribuiu a escolha à "generosidade" de Cristina com a Argentina.

"Cristina acredita que eu sirvo mais para este momento do que ela, sente que a Argentina de hoje não é igual à que ela governou", explicou.

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