Canadenses grávidas vão à Justiça por anticoncepcional
Sessenta moradoras da província de Ontário, quatro das quais sofreram abortos, participam do processo contra a empresa Apotex
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2013 às 17h44.
Um grupo de mulheres canadenses, entre elas 40 grávidas, apresentou um processo coletivo contra uma empresa farmacêutica da qual exigem 800 milhões de dólares por uma pílula anticoncepcional defeituosa, indicou a imprensa local nesta sexta-feira.
Sessenta moradoras da província de Ontário, quatro das quais sofreram abortos, participam do processo contra a empresa Apotex, fabricante da pílula Alysena, segundo a advogada das demandantes, Sandy Zaitseff, citada pelo jornal The Globe and Mail, um dos principais do Canadá.
Cinquenta mil caixas de Alysena foram retiradas do mercado em 8 de abril passado, depois que foi descoberto que um lote continha dois tipos de pílulas placebo ao invés de uma. Cinco dias depois, a retirada foi expedida para outros 11 lotes.
A empresa farmacêutica não divulgou publicamente a primeira retirada de produtos e a ministra da Saúde, Leona Aglukkaq, solicitou a abertura de uma investigação diante da falta de informações.
Zaitseff destacou que o erro de embalagem teve consequências financeiras para suas clientes, que estima em milhões de dólares, assim como consequências éticas.
"No mundo de hoje, o fato de ter uma relação sexual com uma pessoa não significa assumir o encargo de criar filhos", declarou ao The Globe and Mail.
Um grupo de mulheres canadenses, entre elas 40 grávidas, apresentou um processo coletivo contra uma empresa farmacêutica da qual exigem 800 milhões de dólares por uma pílula anticoncepcional defeituosa, indicou a imprensa local nesta sexta-feira.
Sessenta moradoras da província de Ontário, quatro das quais sofreram abortos, participam do processo contra a empresa Apotex, fabricante da pílula Alysena, segundo a advogada das demandantes, Sandy Zaitseff, citada pelo jornal The Globe and Mail, um dos principais do Canadá.
Cinquenta mil caixas de Alysena foram retiradas do mercado em 8 de abril passado, depois que foi descoberto que um lote continha dois tipos de pílulas placebo ao invés de uma. Cinco dias depois, a retirada foi expedida para outros 11 lotes.
A empresa farmacêutica não divulgou publicamente a primeira retirada de produtos e a ministra da Saúde, Leona Aglukkaq, solicitou a abertura de uma investigação diante da falta de informações.
Zaitseff destacou que o erro de embalagem teve consequências financeiras para suas clientes, que estima em milhões de dólares, assim como consequências éticas.
"No mundo de hoje, o fato de ter uma relação sexual com uma pessoa não significa assumir o encargo de criar filhos", declarou ao The Globe and Mail.