Canadá aprova remédio contra covid-19 da Pfizer
O remédio poderá ser prescrito a “adultos afetados por uma forma leve ou moderada da covid-19 que apresentem um risco elevado de evolução para uma doença grave”
AFP
Publicado em 17 de janeiro de 2022 às 16h14.
Última atualização em 17 de janeiro de 2022 às 16h14.
O Ministério da Saúde do Canadá anunciou nesta segunda-feira (17), em um comunicado, que autoriza o uso do medicamento antiviral contra a covid-19 da Pfizer , pílula comercializada sob o nome Paxlovid.
Este remédio poderá ser prescrito a “adultos afetados por uma forma leve ou moderada da covid-19 que apresentem um risco elevado de evolução para uma doença grave, em particular risco de hospitalização ou morte”, diz a nota oficial.
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"Nenhum medicamento, incluindo o Paxlovid, pode substituir a vacinação", acrescenta.
As autoridades de saúde descreveram a pílula como uma “nova opção terapêutica importante” e destacaram que se trata do primeiro tratamento anticovid que pode ser usado pelos pacientes em casa.
“O anúncio de hoje é particularmente importante, pois o acesso a tratamentos fáceis de usar pode ajudar a reduzir a gravidade da covid-19 em adultos recém-infectados e naqueles com alto risco de desenvolver uma forma grave da doença”, declarou a administradora-chefe da Saúde Pública do Canadá, Theresa Tam, em uma coletiva de imprensa.
O Canadá anunciou em dezembro que concluiu um acordo com a gigante americana para receber um milhão de doses desse tratamento antiviral de administração oral.
Enquanto isso, o Canadá, como muitos países do mundo, está registrando um aumento acentuado nos casos de coronavírus devido à variante ômicron, altamente contagiosa.
Em 12 de janeiro, o país registrou uma média de 37.500 casos diários, número que "subestima" o total real de acordo com as autoridades sanitárias, já que muitas províncias restringiram recentemente os testes de PCR apenas a algumas categorias da população.
Os Estados Unidos autorizaram o uso emergencial da pílula da Pfizer em dezembro, e o México o fez na semana passada.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) deve se pronunciar em "algumas semanas". Em dezembro, a agência deu luz verde para que as autoridades nacionais permitissem o uso emergencial do medicamento.
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