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Campanha de Malala pela educação será tema de documentário

Jovem paquistanesa foi baleada na cabeça e no pescoço pelo Taliban no ano passado por exigir educação para meninas

A jovem paquistanesa Malala Yousafzai faz discurso na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Estados Unidos, na semana passada (Brendan McDermid/Reuters)

A jovem paquistanesa Malala Yousafzai faz discurso na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Estados Unidos, na semana passada (Brendan McDermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 22h21.

Los Angeles - Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa de 16 anos que foi baleada na cabeça e no pescoço pelo Taliban no ano passado por exigir educação para meninas, será tema de um documentário, disseram os produtores nesta terça-feira.

Davis Guggenheim, que ganhou um Oscar pelo documentário ambiental de 2006 "Uma Verdade Inconveniente", com o ex-vice presidente norte-americano Al Gore, vai dirigir o documentário ainda sem nome, que está programado para ser lançado no fim de 2014.

O filme acompanhará Malala durante sua campanha pelo direito das crianças à educação, disseram os produtores Walter Parkes e Laurie MacDonald, que também produziram o drama afegão de 2007 "O Caçador de Pipas".

O objetivo do Taliban era matar Malala em outubro do ano passado por causa de sua campanha contra os esforços do grupo de negar educação às mulheres.

Ela não só sobreviveu ao ataque, mas se recuperou e comemorou seu aniversário de 16 anos na semana passada com um discurso apaixonado na Organização das Nações Unidas, em Nova York.

"Há poucas histórias que Laurie e eu já vimos que são tão convincentes, urgentes ou importantes como a luta da vida real de Malala e seu pai Ziauddin em prol da educação universal para as crianças", disse Parkes em comunicado.

A adolescente foi tratada no Paquistão antes de os Emirados Árabes Unidos fornecerem uma ambulância aérea para levá-la à Grã-Bretanha, onde médicos remendaram partes de seu crânio com uma placa de titânio.

Incapaz de retornar em segurança ao Paquistão, Malala se matriculou em uma escola em Birmingham, na Inglaterra, em março.

"Vamos pegar nossos livros e canetas", disse ela em seu discurso na ONU. "Eles são as nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo. Educação é a única solução." O filme será financiado pela Image Nation Abu Dhabi, uma subsidiária da estatal Abu Dhabi Media, que tem sede na capital dos Emirados Árabes Unidos.

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