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Camiseta de Armstrong é retirada de santuário do ciclismo

A camiseta do 'Tour 2005' de Armstrong adornava a parede de um dos corredores da capela junto com mais de 800 camisetas de campeões ciclistas

Imagem da capela de Nossa Senhora dos Ciclistas: a capela Nossa Senhora dos Ciclistas foi erigida como santuário francês do ciclismo e consagrada em 1959 por João XXIII  (©AFP / Patrick Kovarik)

Imagem da capela de Nossa Senhora dos Ciclistas: a capela Nossa Senhora dos Ciclistas foi erigida como santuário francês do ciclismo e consagrada em 1959 por João XXIII (©AFP / Patrick Kovarik)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2012 às 15h55.

Mont-de-Marsan - a camiseta de Lance Armstrong foi retirada nesta sexta-feira da capela de Nossa Senhora dos Ciclistas, no sudoeste da França, santuário do ciclismo visitado todos os anos por mais de 15.000 pessoas.

"É simbólico, mas seguimos o que foi decidido" sobre Armstrong, que perdeu seus sete títulos da Volta da França, disse à AFP Claude Nadeau, presidente da Associação de Amigos de Nossa Senhora dos Ciclistas, local de peregrinação dos fãs do esporte, em Labastide d'Armagnac.

A camiseta do 'Tour 2005' de Armstrong adornava a parede de um dos corredores da capela junto com mais de 800 camisetas de campeões ciclistas.

Na lista de vencedores da Volta da França, em outra parte da capela, o nome de Lance Armstrong foi mantido, mas ao lado da inscrição "destituído de seus sete títulos da Volta da França em 22 de outubro de 2012".

"Nos últimos meses, vários visitantes se queixaram, alguns indignados, ao ver que a camiseta de Armstrong continuava exposta", acrescentou. "Outros eram favoráveis a que continuasse, mas Nossa Senhora dos Ciclistas não quer criar polêmica".

O próprio capelão, explicou o voluntário, era a favor de que a camiseta do ciclista norte-americano continuasse junto das outras, considerando que "é um pecador entre outros e nós não estamos aqui para julgá-lo".

A capela Nossa Senhora dos Ciclistas foi erigida como santuário francês do ciclismo e consagrada em 1959 pelo papa João XXIII devido à paixão do pároco local da época.

Ao longo dos anos, enriqueceu com centenas de camisetas doadas pelos ciclistas campeões, com vitrines representando ciclistas ou cenas da Volta.

O santuário é visitado a cada ano por mais de 15.000 pessoas, peregrinos apaixonados por bicicleta ou turistas de passagem.

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