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Cameron diz que Grã-Bretanha não quer dar as costas à Europa

O premiê prometeu esta semana organizar um referendo para que os britânicos decidam se desejam permanecer na União Europeia

David Cameron discursa em Davos: o premiê considera que o "clube ao qual pertencemos está mudando", o que não pode ser ignorado (Johannes Eisele/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 08h45.

Davos - A Grã-Bretanha "não quer dar as contas à Europa, pelo contrário", afirmou nesta quinta-feira o primeiro-ministro David Cameron no Fórum Econômico Mundial de Davos, após sua promessa de organizar um referendo para que os britânicos decidam se desejam permanecer na União Europeia .

"Trata-se de ver como conseguimos uma Europa mais competitiva, aberta e flexível e garantir um lugar para a Grã-Bretanha nela", disse Cameron no encontro realizado na estação alpina. "É assim que vejo", disse.

Na véspera, Cameron anunciou que a consulta aos britânicos será realizada antes do fim de 2017 após uma renegociação da situação atual, o que levou seus sócios europeus a manifestarem os temores de uma "Europa à la carte".

Cameron considera que o "clube ao qual pertencemos está mudando", o que não pode ser ignorado. Alguns preferem que as coisas evoluam sozinhas, mas "eu digo não: tentamos moldá-las no interesse nacional da Grã-Bretanha".

"Devemos negociar um novo modelo para a Europa que funcione para a Grã-Bretanha e precisamos conseguir o apoio para isso", disse, antes de acrescentar que não é correto apenas para o país, mas também é "necessário para a Europa".

Segundo o primeiro-ministro britânico, a Europa está perdendo sua competitividade e deixando de ser um lugar atrativo para os investimentos, razão pela qual é "hora de convertê-la em um motor de crescimento", e não em uma fonte de "queixas dos empresários e dos cidadãos".

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"Trata-se de ver como conseguimos uma Europa mais competitiva, aberta e flexível e garantir um lugar para a Grã-Bretanha nela", disse Cameron no encontro realizado na estação alpina. "É assim que vejo", disse.

Na véspera, Cameron anunciou que a consulta aos britânicos será realizada antes do fim de 2017 após uma renegociação da situação atual, o que levou seus sócios europeus a manifestarem os temores de uma "Europa à la carte".

Cameron considera que o "clube ao qual pertencemos está mudando", o que não pode ser ignorado. Alguns preferem que as coisas evoluam sozinhas, mas "eu digo não: tentamos moldá-las no interesse nacional da Grã-Bretanha".

"Devemos negociar um novo modelo para a Europa que funcione para a Grã-Bretanha e precisamos conseguir o apoio para isso", disse, antes de acrescentar que não é correto apenas para o país, mas também é "necessário para a Europa".

Segundo o primeiro-ministro britânico, a Europa está perdendo sua competitividade e deixando de ser um lugar atrativo para os investimentos, razão pela qual é "hora de convertê-la em um motor de crescimento", e não em uma fonte de "queixas dos empresários e dos cidadãos".

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