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Camarões anuncia fim de sequestro de chineses e camaroneses

27 reféns foram libertados

Reféns camaroneses retornam para a capital do país após meses de sequestro pelo grupo islamita nigeriano Boko Haram
 (Reinnier KAZE/AFP)

Reféns camaroneses retornam para a capital do país após meses de sequestro pelo grupo islamita nigeriano Boko Haram (Reinnier KAZE/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2014 às 10h21.

Yaoundé - Vinte e sete chineses e camaroneses sequestrados em maio e julho no norte de Camarões foram libertados na sexta-feira à noite, anunciou neste sábado o presidente Paul Biya.

"Os 27 reféns sequestrados em 16 de maio em Waza (extremo norte de Camarões) e em 27 de julho em Kolofata foram entregues à noite às autoridades camaronesas", afirma Biya em um comunicado.

"Os cidadãos chineses, a esposa do vice-primeiro-ministro (camaronês) Amadou Ali, o governante local de Kolofata e outros membros de sua família sequestrados estão sãos e salvos", destacou o chefe de Estado camaronês.

Em maio, homens armados atacaram um acampamento de operários chineses em Waza, mataram um militar camaronês e sequestram 10 pessoas.

As autoridades de Camarões atribuíram o sequestro dos chineses ao grupo islamita nigeriano Boko Haram, um movimento que desde 2009 organiza uma insurreição no norte da vizinha Nigéria.

No final de julho, dois ataques simultâneos também foram atribuídos ao Boko Haram.

O primeiro teve como alvo a residência do vice-premier para as Relações com o Parlamento, Amadou Ali, cuja esposa foi sequestrada, e o segundo atingiu o Palácio do Sultão de Kolofata, Seiny Boukar Lamine, que também foi sequestrado com sua mulher e os cinco filhos.

Quinze pessoas morreram nos ataques.

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