Câmara dos Representantes dá aval a acordo sobre orçamento americano
Câmara votou plano de 1 trilhão de dólares para financiar o funcionamento do governo durante o ano fiscal 2012
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2011 às 20h40.
São Paulo - A Câmara dos Representantes americana aprovou nesta sexta-feira um acordo que evita o fechamento de agências federais, com uma votação no último momento de um plano de 1 trilhão de dólares para financiar o funcionamento do governo durante o ano fiscal 2012. Os representantes aprovaram a resolução por 296 votos a favor e 121 contra.
Os líderes da Câmara de Representantes e do Senado chegaram a um acordo na quinta-feira à tarde em relação às medidas orçamentárias para evitar o fechamento de alguns serviços administrativos que seria efetivado nesta sexta-feira a partir da meia-noite. O Senado deverá se pronunciar antes de sábado sobre estas medidas. Uma aprovação em uma das duas câmeras é suficiente para impedir que o governo corte serviços administrativos.
As medidas propostas pelos republicanos da Câmara representam uma economia de 31 bilhões de dólares em relação ao orçamento de 2011 e de 95 bilhões em relação a 2010. No entanto, este projeto de lei de grande envergadura continua sendo controverso, inclusive entre os republicanos, alguns dos quais votaram contra. O acordo foi alcançado depois de negociações acaloradas para superar o impasse, provocado pelos cálculos eleitorais antes do pleito de 2012 e uma profunda divisão entre os partidos democrata e republicano. "Depois de semanas de difíceis negociações com nossos aliados no Senado, chegamos a um compromisso bipartidário, bicameral, que corta os orçamentos federais", afirmou o republicano Hal Rogers, presidente da comissão encarregada da distribuição dos fundos públicos.
O bloqueio entre os dois partidos surgiu a partir de uma proposta do presidente Barack Obama de autorizar uma redução de impostos de 1.500 dólares a 160 milhões de trabalhadores e uma tentativa dos republicanos de forçá-lo a reconsiderar o adiamento de uma decisão sobre um projeto de oleoduto EUA-Canadá. O presidente republicano da Câmara dos Representantes, John Boehner, informou nesta sexta-feira que não cederia sobre o projeto do oleoduto, e o líder republicano do Senado, Mitch McConnell, lhe seguiu pouco depois. "Francamente, eu seria incapaz de sustentar um conjunto de medidas que não incluem o oleoduto", disse.
São Paulo - A Câmara dos Representantes americana aprovou nesta sexta-feira um acordo que evita o fechamento de agências federais, com uma votação no último momento de um plano de 1 trilhão de dólares para financiar o funcionamento do governo durante o ano fiscal 2012. Os representantes aprovaram a resolução por 296 votos a favor e 121 contra.
Os líderes da Câmara de Representantes e do Senado chegaram a um acordo na quinta-feira à tarde em relação às medidas orçamentárias para evitar o fechamento de alguns serviços administrativos que seria efetivado nesta sexta-feira a partir da meia-noite. O Senado deverá se pronunciar antes de sábado sobre estas medidas. Uma aprovação em uma das duas câmeras é suficiente para impedir que o governo corte serviços administrativos.
As medidas propostas pelos republicanos da Câmara representam uma economia de 31 bilhões de dólares em relação ao orçamento de 2011 e de 95 bilhões em relação a 2010. No entanto, este projeto de lei de grande envergadura continua sendo controverso, inclusive entre os republicanos, alguns dos quais votaram contra. O acordo foi alcançado depois de negociações acaloradas para superar o impasse, provocado pelos cálculos eleitorais antes do pleito de 2012 e uma profunda divisão entre os partidos democrata e republicano. "Depois de semanas de difíceis negociações com nossos aliados no Senado, chegamos a um compromisso bipartidário, bicameral, que corta os orçamentos federais", afirmou o republicano Hal Rogers, presidente da comissão encarregada da distribuição dos fundos públicos.
O bloqueio entre os dois partidos surgiu a partir de uma proposta do presidente Barack Obama de autorizar uma redução de impostos de 1.500 dólares a 160 milhões de trabalhadores e uma tentativa dos republicanos de forçá-lo a reconsiderar o adiamento de uma decisão sobre um projeto de oleoduto EUA-Canadá. O presidente republicano da Câmara dos Representantes, John Boehner, informou nesta sexta-feira que não cederia sobre o projeto do oleoduto, e o líder republicano do Senado, Mitch McConnell, lhe seguiu pouco depois. "Francamente, eu seria incapaz de sustentar um conjunto de medidas que não incluem o oleoduto", disse.