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Câmara dos EUA limita capacidade de Trump de ir à guerra com Irã

Decisão ocorre dias depois de o presidente ordenar um ataque contra o principal comandante iraniano, que desencadeou uma crise entre os países

Donald Trump: presidente norte-americano ordenou ataque que matou o principal general iraniano (Yuri Gripas/Reuters)

Donald Trump: presidente norte-americano ordenou ataque que matou o principal general iraniano (Yuri Gripas/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de janeiro de 2020 às 20h43.

Última atualização em 9 de janeiro de 2020 às 20h51.

Washington — A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou uma resolução nesta quinta-feira para limitar a capacidade do presidente norte-americano, Donald Trump, de se envolver em um conflito militar com o Irã, dias depois de ele ordenar um ataque com drone que matou o principal comandante iraniano.

A Câmara, comandada pelos democratas, aprovou a resolução por 224 votos a 194, refletindo o tamanho das bancadas dos partidos republicano e democrata na Casa e o Congresso altamente dividido. Os democratas acusam Trump de agir de forma imprudente. Já os republicanos raramente votam contra o presidente, que é do mesmo partido, e o apoiam enfaticamente.

A aprovação na Câmara envia a medida para o Senado, controlado pelos republicanos, onde o destino da resolução é incerto. Os republicanos controlam 53 das 100 cadeiras do Senado e raramente votam contra Trump, mas ao menos dois senadores republicanos já se manifestaram a favor da proposta.

Se aprovada pela Câmara e pelo Senado, a medida não precisa da sanção de Trump para entrar em vigor. A Casa Branca divulgou um comunicado em que manifesta oposição à resolução.

"Esta resolução é equivocada e sua adoção pelo Congresso pode prejudicar a capacidade de os Estados Unidos protegerem cidadãos americanos a quem o Irã continua a querer fazer mal", disse o comunicado.

 

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