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Câmara cassa mandato do prefeito de Campinas

Hélio de Oliveira Santos (PDT) é acusado de fraudes em contratos de saneamento e irregularidades em loteamentos do município

Apenas um entre os 33 vereadores votou contra a perda de mandato do ex-prefeito de Campinas (Morio/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2011 às 10h10.

Em sessão que durou mais de 44 horas, a Câmara Municipal de Campinas, no interior de São Paulo, cassou, na madrugada deste sábado, o mandato do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT). Apenas um entre os 33 vereadores da Casa votou contra a perda de mandato: Sérgio Benasse (PCdoB).

De acordo com denúncias que tiveram como base investigações do Ministério Público Estadual (MPE), o agora ex-prefeito esteve envolvido com fraudes em contratos da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) e irregularidades no sistema de liberação de loteamentos e de empreendimentos imobiliários do município.

Ao final da sessão, o presidente da Câmara, Pedro Serafim Junior (PDT) assinou um decreto legislativo determinando a cassação de Santos. Agora, o vice-prefeito, Demétrio Villagra (PT), assume o posto.

"Não estou feliz com o que aconteceu, porque isso não se faz com ninguém. Mas tenho confiança de que a cidade vai se recuperar. Campinas é muito maior que essa crise”, disse Serafim Junior. O decreto da cassação será publicado no Diário Oficial do Município e o resultado será enviado à Justiça Eleitoral.

A sessão de julgamento começou às 9 horas da quinta-feira e só terminou às 5h34 deste sábado. Apenas para a leitura do relatório final, que tem pouco mais de 1.000 páginas, foram necessárias 38 horas. As páginas de 611 a 1.219, que faziam referência às denúncias do Ministério Público Estadual, que correm sob segredo de Justiça, foram excluídas da leitura.

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Em sessão que durou mais de 44 horas, a Câmara Municipal de Campinas, no interior de São Paulo, cassou, na madrugada deste sábado, o mandato do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT). Apenas um entre os 33 vereadores da Casa votou contra a perda de mandato: Sérgio Benasse (PCdoB).

De acordo com denúncias que tiveram como base investigações do Ministério Público Estadual (MPE), o agora ex-prefeito esteve envolvido com fraudes em contratos da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) e irregularidades no sistema de liberação de loteamentos e de empreendimentos imobiliários do município.

Ao final da sessão, o presidente da Câmara, Pedro Serafim Junior (PDT) assinou um decreto legislativo determinando a cassação de Santos. Agora, o vice-prefeito, Demétrio Villagra (PT), assume o posto.

"Não estou feliz com o que aconteceu, porque isso não se faz com ninguém. Mas tenho confiança de que a cidade vai se recuperar. Campinas é muito maior que essa crise”, disse Serafim Junior. O decreto da cassação será publicado no Diário Oficial do Município e o resultado será enviado à Justiça Eleitoral.

A sessão de julgamento começou às 9 horas da quinta-feira e só terminou às 5h34 deste sábado. Apenas para a leitura do relatório final, que tem pouco mais de 1.000 páginas, foram necessárias 38 horas. As páginas de 611 a 1.219, que faziam referência às denúncias do Ministério Público Estadual, que correm sob segredo de Justiça, foram excluídas da leitura.

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