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Câmara aprova compensação para exploração nuclear

Os deputados também incluíram a exploração de urânio como passível de compensação

A compensação será de 6% do faturamento bruto aos Estados e municípios onde estejam instaladas as usinas nucleares (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 14h01.

Brasília - A Comissão de Minas e Energia da Câmara aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que cria uma compensação financeira para Estados e municípios que explorem energia nuclear para fins de geração de energia elétrica.

Os parlamentares aprovaram um substitutivo apresentado pelo deputado Luiz Fernando Machado (PSDB-SP) à proposta original do deputado Fernando Jordy (PMDB-RJ).

Por um acordo firmado de última hora, a compensação será de 6% do faturamento bruto aos Estados e municípios onde estejam instaladas as usinas nucleares, aos municípios limítrofes àqueles onde existam usinas nucleares instaladas e aos municípios onde estejam os dejetos radioativos.

Os deputados também incluíram a exploração de urânio como passível de compensação.

Contudo, os parlamentares preferiram deixar para a regulamentação do projeto os porcentuais que serão distribuídos por cada uma das unidades da federação e municípios atingidos, direta ou indiretamente, pela exploração da energia nuclear.

"Se a gente quiser avançar o programa nuclear brasileiro, temos que dar aos municípios e aos Estados compensação financeira sim, para que não enterremos o programa", afirmou Fernando Jordão, autor do projeto e ex-prefeito de Angra dos Reis, cidade fluminense que dispõe de usinas nucleares.

O projeto ainda tem um longo caminho a percorrer. Após aprovada pela Comissão de Minas e Energia, ela terá de passar ainda pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, de Finanças e Tributação e de Comissão e Justiça.

Só após aprovada na última das comissões não houver recursos de parlamentares para levar a matéria ao plenário da Câmara, ela será encaminhada para apreciação do Senado.

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Por um acordo firmado de última hora, a compensação será de 6% do faturamento bruto aos Estados e municípios onde estejam instaladas as usinas nucleares, aos municípios limítrofes àqueles onde existam usinas nucleares instaladas e aos municípios onde estejam os dejetos radioativos.

Os deputados também incluíram a exploração de urânio como passível de compensação.

Contudo, os parlamentares preferiram deixar para a regulamentação do projeto os porcentuais que serão distribuídos por cada uma das unidades da federação e municípios atingidos, direta ou indiretamente, pela exploração da energia nuclear.

"Se a gente quiser avançar o programa nuclear brasileiro, temos que dar aos municípios e aos Estados compensação financeira sim, para que não enterremos o programa", afirmou Fernando Jordão, autor do projeto e ex-prefeito de Angra dos Reis, cidade fluminense que dispõe de usinas nucleares.

O projeto ainda tem um longo caminho a percorrer. Após aprovada pela Comissão de Minas e Energia, ela terá de passar ainda pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, de Finanças e Tributação e de Comissão e Justiça.

Só após aprovada na última das comissões não houver recursos de parlamentares para levar a matéria ao plenário da Câmara, ela será encaminhada para apreciação do Senado.

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