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Caixas eletrônicos são as únicas opções em bancos de SP

Em alguns caixas das agências da avenida Paulista e do Centro, não havia dinheiro disponível

Os bancários decretaram greve por tempo indeterminado (Antônio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 20h57.

São Paulo - As agências bancárias da Avenida Paulista e da região central de São Paulo amanheceram hoje (27) com grandes faixas nas portas anunciando a greve dos bancários. A reportagem da Agência Brasil constatou que, na maioria das agências, apenas os caixas de auto-atendimento estavam funcionando. Mesmo assim, em alguns deles, não havia dinheiro disponível.

Em uma agência do Banco Santander, na Rua Boa Vista (centro), o motorista Benedito Camargo contou que foi a três caixas eletrônicos para conseguir sacar algum dinheiro. “Está difícil”, lamentou. A vendedora Marina de Fátima dos Anjos, por sua vez, não encontrou problemas para fazer uma retirada em uma agência do centro da cidade. Mas não conseguiu ser atendida na Caixa Econômica Federal para resolver um problema relacionado ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “Todo mundo tem o direito de reclamar, mas [a paralisação] prejudica a todos”, disse. Apesar de se sentir prejudicada, Marina defendeu a greve. "O fundo de garantia fica para outro dia, fazer o quê?”, disse resignada.

Por meio de nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que muitos serviços bancários podem ser feitos por telefone, internet, nos caixas automáticos, nas agências lotéricas e em supermercados.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, responsável por 135 mil dos 484 mil bancários de todo o Brasil, ainda não sabe informar quantos funcionários aderiram à greve, mas um balanço deve ser divulgado no fim do dia.

A greve nacional é por tempo indeterminado. Os bancários pedem um reajuste salarial de 12,8%, que inclui aumento real de 5%. A Fenaban ofereceu aumento real de 0,56%. “A proposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) aos bancários foi rejeitada no Brasil inteiro por unanimidade”, disse a presidenta do sindicato, Juvandia Leite.

Segundo ela, os bancários reivindicam também valorização do piso, melhores condições de trabalho, com aumento no número de trabalhadores, fim das metas consideradas abusivas e maior participação nos lucros e resultados dos bancos. O comando de greve marcou nova assembleia da categoria para amanhã (27), no Setor Bancário Sul, em Brasília, a partir das 16h, para definir os rumos da greve.

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São Paulo - As agências bancárias da Avenida Paulista e da região central de São Paulo amanheceram hoje (27) com grandes faixas nas portas anunciando a greve dos bancários. A reportagem da Agência Brasil constatou que, na maioria das agências, apenas os caixas de auto-atendimento estavam funcionando. Mesmo assim, em alguns deles, não havia dinheiro disponível.

Em uma agência do Banco Santander, na Rua Boa Vista (centro), o motorista Benedito Camargo contou que foi a três caixas eletrônicos para conseguir sacar algum dinheiro. “Está difícil”, lamentou. A vendedora Marina de Fátima dos Anjos, por sua vez, não encontrou problemas para fazer uma retirada em uma agência do centro da cidade. Mas não conseguiu ser atendida na Caixa Econômica Federal para resolver um problema relacionado ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “Todo mundo tem o direito de reclamar, mas [a paralisação] prejudica a todos”, disse. Apesar de se sentir prejudicada, Marina defendeu a greve. "O fundo de garantia fica para outro dia, fazer o quê?”, disse resignada.

Por meio de nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que muitos serviços bancários podem ser feitos por telefone, internet, nos caixas automáticos, nas agências lotéricas e em supermercados.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, responsável por 135 mil dos 484 mil bancários de todo o Brasil, ainda não sabe informar quantos funcionários aderiram à greve, mas um balanço deve ser divulgado no fim do dia.

A greve nacional é por tempo indeterminado. Os bancários pedem um reajuste salarial de 12,8%, que inclui aumento real de 5%. A Fenaban ofereceu aumento real de 0,56%. “A proposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) aos bancários foi rejeitada no Brasil inteiro por unanimidade”, disse a presidenta do sindicato, Juvandia Leite.

Segundo ela, os bancários reivindicam também valorização do piso, melhores condições de trabalho, com aumento no número de trabalhadores, fim das metas consideradas abusivas e maior participação nos lucros e resultados dos bancos. O comando de greve marcou nova assembleia da categoria para amanhã (27), no Setor Bancário Sul, em Brasília, a partir das 16h, para definir os rumos da greve.

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