Plantação de coca na Colômbia (Luis Robayo/AFP)
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2014 às 17h41.
Bogotá - A capacidade de produção de cocaína da Colômbia diminuiu 6,1 por cento em 2013, em relação ao ano anterior, atingindo o seu nível mais baixo na história devido a uma redução da produtividade dos cultivos de folha de coca e à menor utilização de agrotóxicos, revelou um relatório da Organização das Nações Unidas nesta quinta-feira.
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) informou que a oferta potencial de cocaína do país sul-americano caiu no ano passado para 290 toneladas métricas, ante 309 toneladas em 2012, embora a área cultivada com folha de coca tenha continuado estável, em 48 mil hectares.
"Foi registrada uma queda na oferta potencial de cocaína como consequência da redução nos hectares produtivos durante o ano, diminuição na capacidade de obtenção de folha por hectare, tamanho de lotes cada vez menores e menor utilização de agrotóxicos", afirmou o relatório.
A Colômbia, um dos principais produtores mundiais de cocaína destinada a abastecer a demanda dos Estados Unidos e da Europa, chegou a ter uma área cultivada de 163 mil hectares de folha de coca em 2000. A capacidade de produção de cocaína do país chegou a 680 toneladas métricas em 2005.
Mas por meio de uma agressiva campanha de pulverização aérea apoiada pelos EUA e um programa de erradicação manual, o governo reduziu a área cultivada e a capacidade de produção.