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Cachoeira será testemunha de defesa de Demóstenes

Conselho de Ética aprovou pedido do advogado do senador para que o contraventor Carlinhos Cachoeira seja ouvido

Senador Demóstenes Torres comparece à reunião com Conselho de Ética do Senado em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2012 às 15h35.

O Conselho de Ética do Senado aprovou na manhã desta quinta-feira, em votação simbólica, o pedido da defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) para que seja ouvido em depoimento o contraventor Carlinhos Cachoeira. Além do bicheiro, também integrará o rol de testemunhas de defesa do senador o advogado Ruy Cruvinel. O testemunho de Cachoeira será colhido às 14h do dia 23 de maio. O depoimento de Cruvinel foi agendado para o dia 22, às 9h.

Ruy Cruvinel foi apontado como o autor de uma denúncia que associa Demóstenes Torres à cobrança de propina da máfia dos caça-níqueis. Ele nega ter dado qualquer depoimento que comprometesse o parlamentar. Torres foi denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por haver indícios de que teria praticado os crimes de corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa.

Na sessão de análise de requerimentos no Conselho de Ética, também foram aprovadas as oitivas dos delegados da Polícia Federal Raul Alexandre Marques Souza e Matheus Mela Rodrigues, dos procuradores Daniel Rezende Salgado e Léa Batista de Oliveira e do próprio Demóstenes Torres, agendado para o dia 28 de maio, às 18h.

Na mesma sessão plenária, o Conselho de Ética ainda aprovou em bloco requerimentos para o compartilhamento das informações e conversas telefônicas feitas entre Cachoeira e Demóstenes por meio de aparelhos Nextel, que ambos acreditavam não poderem ser rastreados, e por telefones convencionais. Os senadores também pediram o registro de entrada de Cachoeira e do sargento Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, nas dependências do Senado, a relação de servidores que atuam no gabinete de Demóstenes Torres no Congresso e na liderança do Democratas, as prestações de contas do senador nas últimas três eleições, cópias das declarações de Imposto de Renda do parlamentar e de registros de uso de táxi aéreo.

Compartilhamento de dados - Por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), o Conselho de Ética poderá ter acesso às informações sigilosas que estão sob responsabilidade da CPI do Cachoeira. A decisão do magistrado, tomada nesta quarta-feira, foi lida no Plenário de o Conselho de Ética nesta quinta pouco antes do colegiado iniciar a análise de requerimentos para a instrução do processo disciplinar contra Demóstenes Torres.

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O Conselho de Ética do Senado aprovou na manhã desta quinta-feira, em votação simbólica, o pedido da defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) para que seja ouvido em depoimento o contraventor Carlinhos Cachoeira. Além do bicheiro, também integrará o rol de testemunhas de defesa do senador o advogado Ruy Cruvinel. O testemunho de Cachoeira será colhido às 14h do dia 23 de maio. O depoimento de Cruvinel foi agendado para o dia 22, às 9h.

Ruy Cruvinel foi apontado como o autor de uma denúncia que associa Demóstenes Torres à cobrança de propina da máfia dos caça-níqueis. Ele nega ter dado qualquer depoimento que comprometesse o parlamentar. Torres foi denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por haver indícios de que teria praticado os crimes de corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa.

Na sessão de análise de requerimentos no Conselho de Ética, também foram aprovadas as oitivas dos delegados da Polícia Federal Raul Alexandre Marques Souza e Matheus Mela Rodrigues, dos procuradores Daniel Rezende Salgado e Léa Batista de Oliveira e do próprio Demóstenes Torres, agendado para o dia 28 de maio, às 18h.

Na mesma sessão plenária, o Conselho de Ética ainda aprovou em bloco requerimentos para o compartilhamento das informações e conversas telefônicas feitas entre Cachoeira e Demóstenes por meio de aparelhos Nextel, que ambos acreditavam não poderem ser rastreados, e por telefones convencionais. Os senadores também pediram o registro de entrada de Cachoeira e do sargento Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, nas dependências do Senado, a relação de servidores que atuam no gabinete de Demóstenes Torres no Congresso e na liderança do Democratas, as prestações de contas do senador nas últimas três eleições, cópias das declarações de Imposto de Renda do parlamentar e de registros de uso de táxi aéreo.

Compartilhamento de dados - Por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), o Conselho de Ética poderá ter acesso às informações sigilosas que estão sob responsabilidade da CPI do Cachoeira. A decisão do magistrado, tomada nesta quarta-feira, foi lida no Plenário de o Conselho de Ética nesta quinta pouco antes do colegiado iniciar a análise de requerimentos para a instrução do processo disciplinar contra Demóstenes Torres.

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