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Cabello convoca "grande reunião" de apoio a Chávez

Cabello convocou "uma grande reunião em Caracas no dia 10 de janeiro em frente ao palácio de Miraflores, apoiando nosso presidente de forma contundente".


	Cabello concede uma entrevista coletiva em Caracas: até agora, o único presidente que confirmou uma viagem oficial a Caracas foi o do Uruguai, José Mujica
 (Raul Arboleda/AFP)

Cabello concede uma entrevista coletiva em Caracas: até agora, o único presidente que confirmou uma viagem oficial a Caracas foi o do Uruguai, José Mujica (Raul Arboleda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 19h22.

Caracas - O líder chavista Diosdado Cabello convocou hoje "uma grande reunião" em Caracas para a próxima quinta-feira - data da nova posse de Hugo Chávez, hospitalizado em Cuba -, na qual, segundo ele, estarão presentes líderes de países amigos, em apoio ao presidente venezuelano.

Questionado se Chávez estará presente, Cabello respondeu: "Não descartamos absolutamente nada".

Durante coletiva de imprensa na sede do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do qual é número dois, além de presidente da Assembleia Nacional, Cabello, convocou "uma grande reunião em Caracas no dia 10 de janeiro em frente ao palácio de Miraflores, apoiando nosso presidente de forma contundente".

"Vêm para cá uma quantidade de presidentes de países amigos, chefes de governo e primeiros-ministros de alguns países que vão nos visitar, prestar sua solidaridade ao presidente Chávez e ao povo da Venezuela e ao respeito desta Constituição", afirmou sem citar nomes, Cabello, sentado à direita do vice-presidente Nicolás Maduro.

Até agora, o único presidente que confirmou uma viagem oficial a Caracas foi o do Uruguai, José Mujica, que chegará na quinta-feira, confirmou à AFP uma fonte do Ministério das Relações Exteriores desse país.

"Eles manifestarm por muitas vias querer vir aqui na Venezuela, inclusive alguns foram visitar o presidente diretamente", acrescentou, se referindo às visitas que vários presidentes fizeram a Chávez na capital cubana, entre eles os presidentes do Equador, Rafael Correa, e da Bolívia, Evo Morales.

A presidente argentina Cristina Kirchner viajará a Havana na próxima quinta-feira.

O governo informou que Chávez, hospitalizado em Cuba há mais de três semanas, pode tomar posse de seu novo mandato quando estiver em condições diante do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) e que a data de 10 de janeiro, prevista na Constituição, é um "formalismo".

A Carta Magna estabelece que o presidente deve tomar posse no dia 10 de janeiro na Assembleia Nacional e que diante de uma situação excepcional, pode fazer isso ante ao TSJ, sem fixar data.

A oposição considera que, no dia 10 de janeiro, termina o segundo mandato de Chávez, e que, se ele não reassumir, é Cabello que deve fazê-lo e não Maduro, como decidiu o próprio presidente no dia 10 de dezembro antes de partir a Caracas para se submeter a sua quarta operação por causa de um câncer.

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