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Burkina Faso tem prazo para voltar à constitucionalidade

A União Africana, que representa 53 países no continente, deu ao Burkina Faso duas semanas para voltar às regras constitucionais ou enfrentar sanções

Destroços em Burkina Faso: facções militares e oposição civil passaram a disputar controle do país (Joe Penney/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 15h33.

Uagadugu - Emissários internacionais foram ao Burkina Faso para tentar resolver a crise política no país, que está sem dirigentes depois que o presidente, Blaise Compaoré, no cargo há 27 anos, renunciou na semana passada e fugiu para a Costa do Marfim.

A União Africana, que representa 53 países no continente, deu ao Burkina Faso duas semanas para voltar às regras constitucionais ou enfrentar sanções.

Seu enviado, o ex-primeiro-ministro do Togo, reuniu-se com líderes da oposição, como Zephirin Diabre.

O oposicionista indicou que pode haver espaço de manobra no ultimato. "O diálogo político deve permitir levar em consideração a natureza excepcional dessa situação particular", afirmou.

"Nós vamos trabalhar para respeitar o prazo, mas se não conseguirmos, eles vão entender."

O representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para a África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, reforçou o objetivo da União Africana, dizendo que eles e outros enviados estão trabalhando para "encontrar rapidamente uma solução que seja consistente" com a constituição nacional.

Os presidentes da Nigéria, Senegal e Gana devem chegar na quarta-feira para participar de reuniões.

Após as saída de Compaoré, diferentes facções militares e a oposição civil passaram a disputar o controle do país.

A ordem foi restaurada na capital, Uagadugu, onde não há presença incomum de policias ou militares nas ruas.

No momento, os militares parecem estar no comando e designaram Isaac Yacouba Zida como líder de transição.

A oposição renunciou à exigência de que os militares deixassem imediatamente o poder e está propondo negociações para encontrar uma solução.

Fonte: Associated Press.

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Seu enviado, o ex-primeiro-ministro do Togo, reuniu-se com líderes da oposição, como Zephirin Diabre.

O oposicionista indicou que pode haver espaço de manobra no ultimato. "O diálogo político deve permitir levar em consideração a natureza excepcional dessa situação particular", afirmou.

"Nós vamos trabalhar para respeitar o prazo, mas se não conseguirmos, eles vão entender."

O representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para a África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, reforçou o objetivo da União Africana, dizendo que eles e outros enviados estão trabalhando para "encontrar rapidamente uma solução que seja consistente" com a constituição nacional.

Os presidentes da Nigéria, Senegal e Gana devem chegar na quarta-feira para participar de reuniões.

Após as saída de Compaoré, diferentes facções militares e a oposição civil passaram a disputar o controle do país.

A ordem foi restaurada na capital, Uagadugu, onde não há presença incomum de policias ou militares nas ruas.

No momento, os militares parecem estar no comando e designaram Isaac Yacouba Zida como líder de transição.

A oposição renunciou à exigência de que os militares deixassem imediatamente o poder e está propondo negociações para encontrar uma solução.

Fonte: Associated Press.

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